Semana importante para a orizicultura
Câmara Setorial do Arroz se reúne em Brasília para analisar situação da cadeia produtiva e proposta de contrato privado de opções, entre outras medidas importantes para a conjuntura do produto e a safra que está sendo semeada.
Todas as atenções do setor arrozeiro do país estarão voltadas para Brasília esta semana. Na próxima quinta-feira 4 acontecerá a segunda reunião da Câmara Setorial da Cadeia do Arroz, vinculada ao Conselho Nacional do Agronegócio, em Brasília.
Desde quarta-feira 3, porém, lideranças arrozeiras estarão em contato com lideranças ruralistas da Câmara de Deputados, Senado e também em setores estratégicos do Governo Federal em busca de garantias para a comercialização da próxima safra em patamares maiores do que o custo de produção.
O setor de produção do Rio Grande do Sul estará representado pelo presidente da Câmara Setorial e vice-presidente da Farsul, Francisco Lineu Schardong, pelo presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Pery Sperotto Coelho, e o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Valter José Pötter. Ainda estarão neste encontro o diretor comercial do Irga, Rubem Silveira, e o diretor de Mercado da Federarroz, Marco Aurélio Marques Tavares. A indústria também estará representada pelos dirigentes da Fearroz, Abiap, Sindarroz e Sindapel.
A fórmula de implantação imediata do mecanismo de comercialização conhecido como contrato de opção privado deverá tomar conta de boa parte do encontro. A indústria e os produtores já fecharam questão sobre o assunto. A idéia inicial do setor de produção é retirar até 500 mil toneladas de arroz do mercado por meio deste mecanismo e garantir também acesso dos produtores aos contratos de opção públicos para um volume de 500 mil toneladas no início da colheita, em fevereiro de 2005.