Seminário sobre arroz vermelho reúne os mais importantes pesquisadores do mundo
De acordo com o diretor técnico do Irga, Sérgio Lopes, o seminário teve como principal objetivo divulgar os problemas causados pelo arroz vermelho à orizicultura e colaborar para a formação de uma nova consciência sobre o manejo desta planta daninha.
Os mais importantes pesquisadores do mundo em arroz vermelho estiveram reunidos para o II Seminário Latino Americano sobre Arroz Vermelho, nos dias 04 e 05 de junho, no auditório da PUCRS, em Porto Alegre, promovido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS).
Além de palestrantes brasileiros da UFRGS, Irga, Embrapa, PUCRS, UFPel e UFSM, estavam presentes técnicos, pesquisadores e professores da Colômbia, Estados Unidos, Filipinas, Itália e Israel. Entre eles destaca-se Jonathan Gressel do Weizmann Institute de Israel e Steve Linscombe da Louisiana State University dos EUA.
De acordo com o diretor técnico do Irga, Sérgio Lopes, o seminário teve como principal objetivo divulgar os problemas causados pelo arroz vermelho à orizicultura e colaborar para a formação de uma nova consciência sobre o manejo desta planta daninha. “Estamos que esta segunda edição foi extremamente relevante para a cadeia produtiva do arroz na América Latina e trouxe valiosas contribuições a todos participantes”, destaca Lopes.
Mais de 300 pessoas participaram das atividades, numa programação dividida em quatro painéis técnico-científicos.
Arroz vermelho
Nas lavouras, o arroz vermelho interfere na produtividade e na lucratividade, além de aumentar os custos de produção e depreciar o produto colhido. Já nas indústrias, provoca uma perda expressiva da qualidade física do arroz. A cultura orizícola é a segunda maior do estado – perdendo apenas para a soja – e a que mais arrecada impostos.