Setor arrozeiro encaminha pautas para o governador do Rio Grande do Sul
Entre os temas discutidos em reunião com Eduardo Leite estiveram a modernização do Irga e a reforma tributária estadual.
Representantes do setor arrozeiro estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 18 de setembro, com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Na pauta, temas como o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), mercado de arroz e também a reforma tributária estadual.
Participaram o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, o diretor da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Francisco Schardong, e o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
O governador escutou do setor produtivo um pedido para modernizar e valorizar o quadro funcional do Irga, além do repasse da Taxa CDO e a continuidade de um presidente que seja identificado com o setor arrozeiro. "O grupo de trabalho do Irga mostrou as reais necessidades do instituto e que precisamos urgentemente avançar dentro do governo para trazer melhorias para o Irga", observa.
Sobre a reforma tributária estadual, um dos principais tópicos abordados pelos representantes do setor arrozeiro foi a questão da desoneração de insumos, que é uma das principais preocupações do meio agropecuário e que vem sendo tema de campanha organizada por diversas entidades gaúchas. "Se o projeto continuasse da forma que estava poderia trazer grandes prejuízos", destaca o presidente da Federarroz.
3 Comentários
Se deixar os socialistas fazerem o que pensam só vão aumentar os impostos! Governo do RS depois do Dr. Jair Soares nunca ajudou o produtor em nada… Só sugam. Ano que vem vão dar muito prejuizo a classe na questão Lei Kandir! Tem que pressionar são os Deputados prá não aprovarem essas aberrações que tão sendo propostas! Ele dizia que era problema de gestão. Porque querem aumentar a tributação??? Reforma tributária para aumentar tributos??? Querem enganar a quem???
Perda de tempo, um governo que quer taxar carros velhos e aumentar impostos em nada poderá contribuir para o setor.
Quanto ao Irga, enquanto estiver vinculado à governos e partidos, sua direção, presidência ou o que for, seguirá diretrizes partidárias, em um estado falido, sua arrecadação oriunda do setor produtivo irá sempre para o caixa único.
Indicações políticas, sempre serão dissociadas da realidade produtiva devido ao distanciamento entre gabinetes refrigerados e o trabalho suado das lavouras e suas agruras a céu aberto.
No que diz respeito ao Irga, o único problema é que da forma como são as regras atuais, é impossível fazer-se uma gestão eficiente. Por isso o Guinter está saindo. E para mudar esse estado de coisas, basta o governo do estado ter vontade política para querer que aconteça. É assim de simples. Como consequência todos ganham: ganham os políticos por terem tido uma atitude proativa modernizando o Irga, ganham os produtores que são os que sustentam a instituição, e ganham os funcionários pois terão salários mais decentes e motivação para trabalhar. Agora é esperar para ver!