Setor orizícola encaminha reivindicações ao Ministério da Agricultura
Arrozeiros propõem ações para minimizar impacto do custo de produção e resolução de questão sobre Mercosul .
Medidas que diminuam os custos de produção e a resolução de questões relativas ao Mercosul são duas das principais demandas que a cadeia produtiva orizícola está encaminhando à ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Um documento foi previamente aprovado, em reunião da Câmara Setorial do Arroz nesta quarta-feira, dia 20 de fevereiro, na 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz. As manifestações serão entregues em até duas semanas. O evento está sendo realizado na Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), na região de Pelotas (RS).
De acordo com o presidente da Câmara Setorial do Arroz, Daire Coutinho, a crise da lavoura orizícola provoca uma redução na área de produção do cereal. O dirigente também diz que a indústria enfrenta dificuldades com a carga tributária. “Além de elevada, é injusta”, afirma.
A reunião da Câmara foi prestigiada pelo presidente da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles. De acordo com o dirigente, o cenário atual é diferente de todos os outros anos. Com a redução de oferta, os agricultores estão acompanhando preços nada remuneradores. Nesse contexto, Dornelles destaca que existe uma tendência de mudança do arroz para a soja. Apesar disso, o presidente salienta que a produção de arroz continuará sendo muito competitiva no Rio Grande do Sul. O presidente da Federarroz estima que o endividamento do setor seja de R$ 2,5 bilhões.
4 Comentários
Dai vem o cara e diz que a indústria coitadinha sofre com a carga tributária. Só não explicada o milagre da grandona de Itaqui estar comprando as demais! Vcs entendem como funciona o lobby da indústria??? Já estão se fazendo de santinhos lá no governo!
Pois é , se a logica é essa não seria melhor vender a lavoura a abrir uma Indústria…
Estou falando das grandes! Lambari nunca vai virar surubi… As que faturam bilhões as custas da exploração do produtor… Mas concordo numa coisa… Os CPRs tinham que parar de plantar e salvar o resto do patrimônio que ainda lhes resta e mudar de profissão!
kkkkkk. essa do lambari foi boa!!!!!!