Setor produtivo do arroz será destaque em audiência pública proposta pelo deputado Afonso Hamm

O encontro tem como propósito sugerir medidas para que os produtores consigam receber o preço mínimo do arroz, fixados pelo governo federal em R$ 25,80 a saca de 50 quilos, sendo que alguns custos de produção estão superiores a esse valor.

Os parlamentares da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovaram na manhã desta quarta-feira, dia 4 de maio, o requerimento apresentado pelo deputado federal Afonso Hamm (PP-RS). A proposta é para a realização de Audiência Pública visando debater a situação dos arrozeiros, em especial do Rio Grande do Sul. O requerimento foi aprovado em regime de urgência, com data a ser definida.

Hamm salienta a importância dessa audiência no sentido de buscar soluções para o preço do arroz e a rentabilidade da atividade arrozeira para o sul do país. Ele observa que tem acompanhado a dificuldade dessa atividade que é produto essencial na cesta básica e garante a segurança alimentar. “É importante debater e avaliar as dificuldades econômicas que passam os arrozeiros e propor alternativas de política agrícola para elevação dos preços recebidos pelos produtores de arroz”, destaca o parlamentar ao salientar sobre a importância de debater as políticas a serem adotadas pelos governos estaduais e federal para a elevação dos preços recebidos pelos orizicultores.

Preço mínimo

De acordo com o deputado, o encontro tem como propósito sugerir medidas para que os produtores consigam receber o preço mínimo do arroz, fixados pelo governo federal em R$ 25,80 a saca de 50 quilos, sendo que alguns custos de produção estão superiores a esse valor. O parlamentar lembra que o início da safra do arroz, em especial do Rio Grande do Sul, demonstra uma super produção. No entanto, o agricultor está sendo penalizado pelos ganhos de produtividade e qualidade, inclusive com a produção de arroz com padrão de exportação, sem ter preço mínimo de garantia.

Em vista disso, Hamm argumenta sobre a necessidade desse debate para buscar efetivamente soluções e providências imediatas para amenizar os prejuízos que o setor orizícola está obtendo.

Para essa audiência, Hamm propõe que sejam convidados o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministro da Fazenda; presidente da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB; Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX-Brasil); Secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul; Presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA; Presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Presidente do Sindicato da Indústria do Arroz do Rio Grande do Sul (SINDIARROZ-RS), Presidente do Sindicato da Indústria do Arroz de Santa Catarina (SINDIARROZ-SC) e Presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Arroz Irrigado (ACAPSA-SC). Também serão convidadas as federações como Fetag e Farsul.

6 Comentários

  • Será uma luta de Davi contra Golias. O Governo do Estado só está preocupado em Taxas e Taxas, já que não podem criar mais impostos por força de lei. É o PACOTARSO! Alguém ainda acredita que os políticos vão resolver nossa situação. Aliás, alguém já ouviu do governo a possibilidade de serem trancadas as importações de arroz. Fala-se tanto na questão ambiental e tão pouco em desenvolvimento e produção. Um dia os produtos chineses não vão ser suficientes para abastecer nosso mercado. Um dia nosso arroz vai virar açucar e etanol. Ouço colegas pedindo para reduzirmos área, para não prorrogarmos as dívidas!!! Como se isso fosse possível, como se isso fosse fácil. Primeiro se cria toda uma estrutura e em seguida se abandona tudo e todos. Não se entreguem parceiros. Vamos a luta!!! A união nos fará vencer mais esta luta.

  • De acordo !!! Se a gente diminuir area a Argentina, Paraguay e Uruguai agradecem !!!!
    Ontem no jornal nacional falaram a maior BARBARIDADE

  • A Barbaridade era a seguinte : O Ministro falando que nao podiam seguir interferindo no cambio por causa da inflaçao. Que com as importaçoes, vejam que barbaridade, fariam ter preços baixos para o consumidor.
    Nao e assim amiga presidente, tem que ser ao contrario !!!!. O que me deixa tranquilo e que desta forma qualquer pessoa, industria do BRasil que produza um parafuso vai quebrar em poucos anos. Vejam nosso hermanos Argentinos. Quando desvalorizam a moeda se levantaram.
    VAMOS NOS UNIR EM URUGUAIANA NO DIA DO MOVIMENTO !! PRECISAMOS GENTE, MUITA GENTE PARA FAZER VALER NOSSOS DIREITOS.

  • Estamos no mês 5 indo para o mês 6 que é a metade do ano e até agora nada, nada contra a iniciativa do deputado mas ele ficou sabendo da crise agora? VAMOS A URUGUAIANA NÃO VAMOS MAIS OUVIR PROMESSAS, vamos pras portas das industrias e bancos que vamos COMEÇAR a ser ouvidos, ABAIXO MERCOSUL, CPI DAS INDUSTRIAS.
    TE MEXE ARROZEIRO

  • em primeira pauta nesta audiência já deveria ser discutida como seriamos resarcidos e quando nas vendas já feitas a baixo do custo de produção, ou que pelo menos o perço minimo que não cobre o custo

    COLEGAS PRODUTORES ENCONTRAMO-NOS EM URUGUAIANA
    DONA DILMA MUITOS PRODUTORES E ALGUNS MIL FUNCIONARIOS ESTÃO EM SUAS MÃO É MUTO FACIL VC RESOLVER SÓ QUE NÃO QUEIRAS NOS SUBISIDIE ESTA DIFERENÇA DAS COMERCIALIZAÇÃO QUE OUVE E AS PROCIMAS

  • Vamos fazer uma limpa nos Sindicatos e Associações… não gostamos de ter covardes desleais à nossa frente.E com o Movimento, está dando para percebermos os reais representates nas nossas entidades.

    Sr. Hernandes gostaria de entrar em contato com o senhor. stellaluzardoalves@hotmail.com

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