Setor rural pede a suspensão da licença automática de importação do arroz

Segundo a superintendente técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rosemeire Cristina dos Santos, um dos motivos dos baixos preços pagos ao produtor pela saca de arroz é o excesso de oferta no mercado interno.

O tema foi tratado em audiências com o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Alessandro Teixeira, e deverá estar na pauta de uma reunião que haverá no final do mês entre os governos do Brasil e da Argentina. O encontro servirá para discutir as barreiras comerciais entre os dois países relativas a vários outros setores.

Segundo a superintendente técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rosemeire Cristina dos Santos, um dos motivos dos baixos preços pagos ao produtor pela saca de arroz é o excesso de oferta no mercado interno. Hoje, há um excedente de 2,5 milhões de toneladas estocadas do produto. "As medidas tomadas até agora foram insuficientes para recuperar os preços", explica.

Ela acompanhou comitiva formada pelos senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Waldemir Moka (PMDB-MS), e os deputados federais Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e Jerônimo Goergen (PP-RS), além de representantes de outras entidades rurais. A CNA já havia pedido providências ao Mdic, ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A entidade alegou que o rizicultor vem recebendo, em média, R$ 19 pela saca de 50 quilos, enquanto o custo de produção da mesma saca chega a R$ 29.

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