Tá limpo!!

 Tá limpo!!

Arroz mantém desempenho
de aprovação global na análise de contaminantes
e resíduos para
alimentos do Mapa

.

 O arroz consumido no Brasil está livre de resíduos e contaminantes, segundo atestou mais uma vez a Secretaria de Defesa Agropecuária (DAS) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os resultados dos testes referentes ao ano-safra 2014/15, conduzidos pelo Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes da Área Vegetal (Pncrc-Vegetal), foram publicados no Diário Oficial da União do dia 17 de junho. O cereal esteve entre as culturas consideradas com 100% de conformidade no ciclo agrícola, o que enfatiza as boas condições de manejo da lavoura até o consumidor. Também alcançaram desempenho superior culturas como a banana, a batata, a manga e a soja.

O presidente da Câmara Setorial Nacional da Cadeia Produtiva do Arroz, Daire Coutinho, informa que este resultado não surpreende o setor, pois desde o início das pesquisas do programa o arroz vem demonstrando condições de conformidade. Segundo ele, a ratificação em mais essa safra demonstra que o produto está dentro dos limites de segurança alimentar tanto para o mercado interno quanto para a exportação e reforça os indicadores de qualidade que fazem do produto brasileiro um referencial entre seus clientes internos e externos. “É a ratificação de que as tecnologias adotadas ao longo da cadeia produtiva, desde a escolha de insumos até os processos industriais, seguem as melhores regras de segurança e tecnologias limpas”, resume.

De acordo com o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Mapa, Fábio Florêncio Fernandes, o Pncrc-Vegetal é uma das ações desenvolvidas para incentivar a adoção de boas práticas agrícolas e reduzir o uso de agroquímicos nas lavouras. Além de arroz, banana, batata, manga e soja, o Pncrc analisou as seguintes culturas: abacaxi, alho, amêndoa-de-cacau, alface, amendoim, beterraba, café, castanha-do-brasil, castanha de caju, cebola, cenoura, feijão, kiwi, laranja, maçã, mamão, milho, morango, pera, pimenta-do-reino, pimentão, tomate, trigo e uva.

“Os menores índices de conformidade foram detectados no morango, pimentão e pera”, diz Fernandes. Segundo ele, os problemas ocorreram devido a substâncias de agroquímicos não permitidas para essas culturas, embora autorizadas para outras. “Também foram verificados alguns casos de valores de agroquímicos acima dos limites máximos de resíduos (LMRs) tolerados para a cultura”, acrescenta. O Mapa vem trabalhando para impedir esses casos, assinala Fernandes. Uma das ações do ministério busca facilitar o registro de produtos agroquímicos para pequenas culturas. Com isso, acrescenta o diretor do Dipov, o governo quer sanar alguns problemas de mau uso de agroquímicos.

Fernandes ressalta ainda que todas as análises feitas por meio do Pncrc-Vegetal são realizadas emunidades da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários (Lanagro) ou credenciados com métodos analíticos validados de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Coordenação-Geral de Laboratórios Agropecuários do Mapa. “Já os limites máximos de resíduos de agroquímicos aceitáveis (por produto de origem vegetal) constam de monografias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa”, explica.

O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, considera que a conformidade traduz a responsabilidade dos produtores gaúchos e das instituições de pesquisas em buscar práticas mais conscientes e adequadas à produção de um alimento que alcança praticamente todas as mesas brasileiras. “Se por um lado a notícia é excelente, por outro aumenta a nossa responsabilidade como agricultores”, destaca.

FIQUE DE OLHO
Para arroz polido, o estado que contribuiu com maior número de amostras foi o Maranhão, seguido por Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Pernambuco. No total do arroz polido foram analisadas 26 amostras, sendo que uma amostra de Roraima não apresentava conformidade para resíduo de agrotóxicos. Enquanto isso, do arroz integral foram avaliadas 14 amostras, sendo seis do Rio Grande do Sul, seis de Santa Catarina e duas do Amapá. Todas apresentaram conformidade.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter