Também de arroz vive o homem

“Hoje, o arrozeiro não vive só de arroz”

 

A sabedoria popular diz que “a dor ensina a gemer”, e este, talvez, seja um ditado que se aplique ao momento no qual vive a orizicultura brasileira, em especial a do sul do Brasil. Décadas de rentabilidade permanentemente baixa ou inexistente obrigaram o setor a buscar soluções e, para cada entrave, até o momento, algumas alternativas foram encontradas. A sobrevivência da lavoura arrozeira e seu progresso econômico, ambiental e social, quem diria, vêm do sofrimento de décadas.

Não é por coincidência que novas tecnologias de controle de pragas, doenças e invasoras surgem, nem o fato de a lavoura de arroz, aquela que repetia ano após ano ou no máximo interpunha um pousio – terra parada é custo – hoje ser berço de soja, milho, pastagens de verão ou trigo, triticale e pastagens ou adubação verde no inverno. A tecnologia se desenvolveu mediante a necessidade, sim, mas, também, por conta de visionários que atuam na pesquisa, na extensão e, principalmente, dentro das lavouras.

Um produtor multissafras se faz com tecnologia, com gestão, mas, também e fundamentalmente, com conhecimento. E essa “inteligência” é transferida a partir de grandes momentos, como a Abertura Oficial da Colheita do Arroz. Nosso foco sempre será o arroz, pois também de arroz vive o homem. Mas, hoje, o arrozeiro não vive só de arroz. Ele é um produtor plural de alimentos e energia. Mesmo que boa parte de sua energia tenha sido doada, ao longo da vida, para chegar a este momento.

Boa leitura.

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