Tudo bem no ano que vem

Clima favorece o plantio
e Santa Catarina prevê
produção em normalidade
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O primeiro levantamento da safra de grãos referente ao período 2013/14, divulgado em outubro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), não apresenta grandes novidades em relação à produção de arroz em Santa Catarina. O relatório aponta que o volume a ser colhido nas lavouras catarinenses deverá registrar um crescimento de 3,2%, podendo chegar a 1.058,2 milhão de toneladas, com uma produtividade média entre 6,8 e 7 mil quilos por hectare. A área plantada foi estimada em 150 mil hectares. Com este desempenho, que vem se mantendo estável ao longo das últimas safras, o estado segue firme como segundo maior produtor de arroz do país.

De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), até o início de novembro, 62% da área estadual já havia sido plantada. “As lavouras apresentam bom estágio de desenvolvimento e as condições climáticas, pelo menos até o momento, têm contribuído para atingir a meta de produção. Na região norte catarinense, o plantio da safra está chegando ao final, com 95% da área já semeada. Na região sul, alcança os 53%, enquanto no Alto Vale do Itajaí atinge os 50%”, aponta o economista da Epagri, Luiz Marcelino Vieira.

Os preços recebidos pelos produtores catarinenses, conforme Marcelino Vieira, mantiveram-se estáveis nas últimas semanas de outubro, com algumas variações para baixo. “Na região sul, esteve entre R$ 32,00 e R$ 33,90 a saca de 50 quilos. No litoral norte e Alto Vale do Itajaí, o preço mais comum era R$31,00 a saca de 50 quilos”, informa.

A estimativa de safra levantada pela Epagri não chega a apresentar grande disparidade em relação ao relatório da Conab. Para a Epagri, a área a ser plantada deverá ficar entre 147 e 148 mil hectares; o volume produzido, entre 1,090 milhão e 1,105 milhão de toneladas; e o rendimento médio, entre 7.430 e 7.490 quilos por hectare.

QUESTÃO BÁSICA
Após a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) repudiar veementemente a medida do governo federal de subsidiar em apenas 40% o valor do seguro agrícola para os produtores catarinenses, enquanto os agricultores dos estados vizinhos do Paraná e Rio Grande do Sul recebiam 60% de subsídio, a União resolveu igualar o tratamento aos três estados do Sul. O presidente da entidade, José Zeferino Pedrozo, recebeu comunicação oficial do ministro da Agricultura, Antônio Andrade. Segundo ele, os catarinenses não podiam aceitar essa discriminação, pois têm os mesmos custos de produção que gaúchos e paranaenses, bem como estão sujeitos às mesmas variações climáticas.

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