Turvo debate as inovações tecnológicas para produção de arroz em Santa Catarina
Município é o maior produtor de sementes de arroz de Santa Catarina e responsável por 40% do cultivo do grão no estado. .
O solo fértil, a água límpida, cristalina e abundante, contribuíram para que Turvo se tornasse o maior produtor de sementes de arroz de Santa Catarina. É dos mais de 1.800 hectares de área cultivada com sementes de arroz irrigado em solo turvense que sai 40% da produção de grãos do estado. O município é sede de 07 das 20 empresas que compõe a Associação Catarinense dos Produtores de Sementes de Arroz Irrigado (Acapsa), um órgão sem fins lucrativos criado com objetivo de organizar a produção, a comercialização e fomentar o uso de sementes de alta qualidade no cultivo de arroz irrigado do estado.
Atualmente 80% da semente utilizada na lavoura catarinense é produzida por sócios desta instituição. A semente de arroz irrigado de Santa Catarina é referência nacional por sua alta qualidade e foi em solo turvense que começou toda essa tecnologia. Com números tão otimistas e exuberantes é fácil entender porque Turvo será sede do principal debate sobre as novidades tecnológicas para o setor.
O encontro acontecerá dentro da programação da 23ª Festa do Colono e 15ª Arrancada de Tratores e contará com a palestra do Secretário adjunto da Secretaria de Estado da Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies. O evento será na sexta-feira (11) às 9h. Em seguida, os participantes terão a palestra “Ações Climáticas” com o meteorologista e pesquisador da Epagri, Márcio Sônego, que abordará em seu painel como o tempo pode mudar também a rentabilidade da lavoura.
Tecnologia é aliada para aumentar a produtividade na lavoura
O município possui hoje mais de 10 mil hectares de arroz irrigado no sistema pré –germinado e ostenta o título de principal produtor de sementes de arroz de SC. Turvo é responsável por 40% da área plantada e 40% da produção de sementes de arroz irrigado no estado. “Santa Catarina produz em média, 600 mil toneladas de arroz e mais de 40% desta produção sai do solo turvense” conta o engenheiro agrônomo Edivani Eufrásio Coelho explicando que investimentos altos foram necessários.