Um Conceito de Biorrefinaria à Base de Arroz é tema de Palestra na UFRGS

Um Conceito de Biorrefinaria à Base de Arroz é o tema da palestra que será apresentada nesta terça-feira, às 19h, pelo engenheiro químico Gilberto Wageck Amato, um dos principais pesquisadores da área de arroz industrializado no Brasil.

Um Conceito de Biorrefinaria à Base de Arroz é o tema da palestra que será apresentada nesta terça-feira, às 19h, pelo engenheiro químico Gilberto Wageck Amato, um dos principais pesquisadores da área de arroz industrializado no Brasil. O evento acontece no Auditório da Cúpula Central da Engenharia Mecânica da UFRGS, na Rua Sarmento Leite, 425, Campus Central, Bairro Farroupilha, em Porto Alegre.

Segundo Amato, cada civilização tem – e sempre teve – uma fonte de carboidratos a caracterizá-la e sustentá-la. Nos tempos modernos, a preferência tem recaído sobre os cereais, em detrimento de raízes e tubérculos. A principal razão é a facilidade de plantio, colheita, conservação (secagem), armazenamento, transporte e distribuição. A cultura Egípcio-Greco-Romana é caracterizada pelo trigo. A asiática, pelo arroz. Boa parte dos índios da América, pelo milho. E o Brasil, resultante de suas características de solo e clima é pautado pelo arroz. Assim, tornou-se o primeiro país fora do continente asiático na produção e consumo de arroz, superando, inclusive, o Japão. E o RS, em particular, tem sido responsável por mais de 60% da produção. Isso foi consequência de grandes esforços, por mais de um século, na lavoura e na agroindústria. “Transbordando” as fronteiras, o arroz brasileiro está chegando forte ao mercado internacional. Inicialmente exportando grãos quebrados, hoje agrega valor em mais de 2 milhões de toneladas/ano, onde o parboilizado desponta pela quantidade e qualidade.

Esse contexto remete para a busca de oportunidades para uma cadeia produtiva onde cada subproduto e cada derivado sejam aproveitados. São exemplos disso a da casca, seja como fonte de energia, seja como insumo ao silício eletônico. Porém, um cuidado muito especial deve ser tomado com a “agroindústria de excedentes”, assunto a ser abordado como exemplo da produção de álcool.

Com estes temas se busca instigar estudantes e profissionais de engenharia química – e demais convidados – à busca da inovação, diversificando o uso do arroz, o mais obre dos cereais!

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