Um pé na lavoura, outro na luta
O arrozeiro, hoje, precisa lutar por renda.
É, sem dúvida, a insensibilidade que aceita passivamente a entrada livre de impostos de produtos importados subsidiados na origem e sobrecarrega de impostos o produto nacional, de melhor ou igual qualidade, que se omite diante da guerra fiscal interna, que leva oito meses para se manifestar diante de demandas urgentes e rola um passivo que esmaga o setor produtivo. Não há outra forma de entender promessas – não aplicadas – de plano de alavancagem das exportações diante de uma política econômica que retira a competitividade da produção interna. É por razões como estas que o setor arrozeiro do Rio Grande do Sul entra na safra 2010/11 com um pé na lavoura e outro na luta, em uma mobilização que soma a participação de cadeias produtivas da carne, da soja, do milho, do trigo, dos vinhos, tabaco e leite, entre inúmeras outras.
É por perceber o risco à atividade, ao abastecimento do país, a cada um dos produtores, que o arrozeiro hoje, além de cuidar da sustentabilidade ambiental e social, precisa ir à luta por renda, pela sobrevivência de muitos produtores, pelo bem do setor, dos municípios arrozeiros e a soberania e segurança alimentar do Brasil. A Planeta Arroz se soma à luta fornecendo as armas que lhe competem: a informação.
Boa leitura!