Um projeto silencioso, mas firme e forte
Objetivo das lavouras é alcançar produtividade média de 12 toneladas por hectare na Fronteira-Oeste e na Campanha do RS.
Está surgindo, silenciosamente, nas lavouras de arroz de ponta da Fronteira-Oeste e da Campanha, o que se pode chamar, pioneiramente, de Projeto 12, ou seja, a busca de uma produtividade de 12 toneladas de arroz por hectare nas lavouras que usam novos cultivares, desenvolvidos pelo Irga, e a melhor tecnologia já criada para o setor. A tradicional produtora de arroz Estância Guatambu, que ajudou a desenvolver o Projeto 10, há 10 anos, em Dom Pedrito, iniciou a colheita deste ano com uma produtividade acima das 10 t/ha, usando as variedades Putiá Inta-CL e Guri, e se prepara para buscar as 12 t/ha nas próximas safras. Está havendo uma mudança no mercado internacional do arroz, com a China se tornando grande comprador, e isso beneficiará o Brasil, que pode, e deve, aumentar sua produção.
Projeto silencioso II
“A produtividade em geral pode atingir bons níveis, mas isso depende da tecnologia utilizada pelo agricultor”, destaca Valter José Pötter, dono da estância. Apesar do custo de produção superior de 5% a 10% da safra anterior, em razão da alta do combustível, da mão de obra, dos serviços, do frete e de alguns insumos, Pötter está otimista com o mercado, firme em razão dos baixos estoques nacionais e pelo excelente desempenho das exportações em 2013. Projeta bons preços, se estas se mantiverem. “O que dita a regra hoje na lavoura de arroz, em termos de rentabilidade econômica, é o nível tecnológico adotado. Temos conhecimento e tecnologia disponíveis para atingir mais de 12 toneladas/hectare, e o resultado da alta produtividade tem relação direta com rentabilidade econômica. Assim como nasceu o “Projeto 10”, há 10 anos, em Dom Pedrito, está silenciosamente surgindo nas lavouras de ponta o “Projeto 12”, ou seja, 12 t/ha, que garantirá maior resultado econômico ao lavoureiro”.
Para dar uma ideia do caminho que ainda há a percorrer, a produtividade média da lavoura de arroz irrigado, no Rio Grande do Sul, há muitos anos, vinha sendo de apenas 5,5 t/ha, e cresceu para 7,5 t/ha em 2013. O pessoal mais tecnológico já superou as 10t/ha e quer chegar às 12t/ha.
12 Comentários
Agora só falta o PROJETO SILENCIOSO III. que sera EXPORTAR este excedente de Arroz produzido…SIM, pois 1.000 milhão de Hectares ( Area Plantada) á 12.000 kgs ja viram o ESTRAGO Interno no Mercado que vai causar…OLHO VIVO.
Pagamos o IRGA, não precisamos de produtores que trabalham em silêncio para aumentar produtividade até mesmo que confio muito mais em técnicos que desenvolvem variedades do que os produtores silenciosos, antes de se preocupar com aumento de produção em silêncio deveriam se preocupar com custo de produção que não para de subir e um mercado que absorva este aumento silêncioso de produção.
como es el proyecto para alcanzar 12 tn. Puede comentarlo? O ver la forma de contacto? Gracias
como es proyecto para llegar a 12 tn?
Quando comento aqui que tem alguns que só reclamam e não procuram alternativas para melhorar e aumentar seus rendimentos, muitos acham que estou errado, leiam o comentário do sr. Diego, ficar reclamando que o custo dos insumos esta alto, que o preço tá baixo, que os produtores de arroz é a classe mais judiada do mundo isso ele sabe bem, mas quando alguém bota a tecnologia, coloca uma visão empresarial na lavoura, vem os Diegos e os Antonios da vida dar contra, pois é mais fácil para eles falar que a indústria é sacana, que o governo é ruím, que o preço tá baixo, do que botar a cabeça para pensar e trabalhar para melhorar a rentabilidade da lavoura. PARABÉNS AO SR, VALTER JOSÉ POTTER, por nos dar a prova viva de que usando a cabeça e a tecnologia e sendo um produtor/empresário o cultivo do arroz é um excelente negócio. OLHO VIVO PESSOAL.
Qualquer guri de recados sabe os solos de Uruguaiana e da campanha são solos diferenciados pois possuem auto percentual de matéria orgânica (falo pq já trabalhei neste município) Produzem ao natural sem grande esforço e quantidades maciças de fertilizante que são exigidas na grande maioria das terras dos municípios produtores de arroz. Portanto comentários como o do sr. Mauro nada acrescenta e se torna antipático a uma classe que luta para produzir e se manter em uma atividade com tamanhas adversidades.
Sr Mairo:
Primeiro: se fosse projeto silencioso não estaria na mídia.
Segundo: no momento o que é mais importante : mercado ou aumento de produção?
Terceiro: produtores estão buscando saída sim, soja na várzea é uma realidade.
Quarto: se o Sr. Pesquisar os custos de produção dos países do Mercosul e ver que o arroz entra livremente aqui vai mudar de opinião sobre o chamado custo Brasil
Quinto : indústria parceira? Se informe do preço de exportação e dos descontos que são aplicados que o Sr. vai entender porque foram indiciados por formação de cartel na CPI do arroz.
Sr. Ruben: o Sr produz no Brasil? O que os países do Mercosul tem feito é vir aqui pegar nossa tecnologia (paga pelos produtores) e depois mandar arroz pra cá , agora até africano ta vindo aqui, infelizmente o projeto das 12 ton é silencioso…
Infelismente temos produtores como o seu MAURO MEIRELLES que não tem uma visão do negócio como um todo, quem disse que precisamos de aumentar a produtividade? Temos que ganhar dinheiro e ter uma renda compatível com o custo , a lição de 2011 já não serviu? O mercado de exporatção de arroz no mundo é muito limitado , já pensaram o dano que pode acarretar o BRASIL colocar mais de 1 milhão de toneladas nesse mercado . pois é claro que se aumentarmos a produção o Brasil não absorve , seu Mauro procure agir como um empresario , procure na internet a Pesquisa que mostra que o Brasileiro prefere comer Arroz de qualdade do que arroz barato . digita no google que você vai ver que o arroz e o feijão são os produtos que o preço influencia menos na hora da decisão de compra , incluindo produtos eletronicos e tudo mais , isso quer dizer que temos que plantar variedades nobres com alta qualidade de grãos que não produzem tanto mas tem um custo baixo . Os órgãos que representa a classe orizicola tem que trabalhar em cima dessa pesquisa e na oferta e demanda de arroz ou seja não podemos colher muito mais de 12 milhóes de toneladas que é o nosso consumo e a tecnologia tem que ser direcionada para aumento de qualidade e redução de custos . Seu Mauro o senhor nunca deve ter ouvido falar que nos países de primeiro mundo onde existe política agricola , dependendo da situação se paga para o produtor não plantar determinado produto porque se sabe que produção acima da demanda é danoso para o produtor. Agora seu Mauricio Imagina o Rio Grande colhendo 12 toneladas em 1,1 milhão de tonelada , aumentaríamos a produção de 8,400 para 13200 milhões de toneladas , seriam 5 milhões de toneladas a mais só no estado, certamente teríamos que dar o arroz poqrque o mercado não absorve e nem temos armazenagem para tal. Olho vivo Pessoal , protutor não precisa de alta produção e sim renda e dinheiro no bolso
Seu Mauro… Já falei aqui que tem gente (produtor) muito bem obrigado… São os produtor-engenho/indústria… repito… são aqueles que plantam, colhem, secam, descascam, embalam e vendem com a sua própria marca… Ganham no in natura e nos subprodutos… Geralmente são aqueles que não se endividaram no Plano Real e TR em 1994… Atualmente conseguem comprar insumos mais baratos porque tem até representação comercial… Alguns ganham dinheiro fomentando outros produtores e recebendo 2×1 na colheita com CPRs… Não representam nem 5% dos produtores… Os outros que estão remando e que tem que se defender representam 95% e estão no mesmo barco… Alto endividamento… Sem capital para mudança abrupta de situação… Sem ânimo para investir no arroz porque a insegurança é total… Não cito nomes por uma questão de ética e para de repente não ofender ninguém, mas em Itaqui tem gente (produtor de arroz) muito bem obrigado e ganhando muito dinheiro já que dinheiro atrai dinheiro… Precisamos avançar… Mas a exploração tem que terminar para que possamos nos capitalizar e organizar… Nada acontece da noite para o dia… A seleção natural já está eliminando os despreparados e ineficientes… O Sr. tem razão quando fala que temos que buscar alternativas… Mas essas alternativa tem que existir para quem precisa… e não para quem não precisa… Geralmente banco oferece dinheiro para quem não precisa e tem garantias… Lhe pergunto: O pessoal que planta soja no norte e nordeste do Estado precisa ter outras fontes de renda para ganhar dinheiro? Precisam ter indústria de soja? Para mim não… Pelo simples fato de que o soja é remunerado justamente… Porque tem produção racional e a ajuda do governo para exportar… Esse pessoal planta 100 ha de soja e ganha mais que um arrozeiro que planta 300 quadras de arroz… Qual o milagre??? planejamento, organização, eficiência e preços justos… Aberto ao diálogo… Abraço a todos!!!
Rotação de cultura é a solução! É a sustentabilidade econômica, ambiental e social.Esta novidade eu escutei nos bancos acadêmicos da UFSM, fazem mais de trinta anos…OLHO VIVO PESSOAL!
Sr. Mauro, não reclamei de PREÇO e sim falei que com 12 milhões de Toneladas Produzidas só aqui no RS, o Mercado não tem como Absorver Internamente….Juntamente com Aumento de Produção, devera ter um Projeto III para buscar novos Mercados para este Arroz…OU O SR QUER ARROZ Á R$ 25,00 NOVAMENTE…Parece…
É Sr. Carlos Azambuja, até o “GURI DE URUGUAIANA” sabe que os solos de lá produzem com menos fertilizantes. Argumentos para justificar a ineficiênica existem aos montes, mas cabeças pensantes para buscar a rentabilidade e a maximização de lucros são poucas. OLHO VIVO PESSOAL.