Uréia aplicada na terra seca rende muito mais
A uréia no solo se transforma em amônia, que tem um aproveitamento de 70% quando colocado em terra seca e apenas 30% quando colocada na lavoura que tem lâmina de água.
O engenheiro agrônomo Luciano Carmona explicou aos produtores que participaram dos dias de campo em Cachoeira do Sul (RS) – nesta quinta e sexta-feira – as vantagens de aplicar a uréia no solo seco, irrigando a área posteriormente para garantir um melhor resultado do investimento. A uréia no solo se transforma em amônia, que tem um aproveitamento de 70% quando colocado em terra seca e apenas 30% quando colocada na lavoura que tem lâmina de água.
Segundo Carmona, por ter formula positiva, NH4+, a uréia busca se ligar ao solo que tem composição negativa. Se a uréia for colocada na água diretamente o desperdício estará na volatilização do elemento, que dará pouco retorno ao produtor. As pesquisas mostram que um quilo de uréia lançada em solo seco garante a produção de 30 quilos de arroz, um aproveitamento de 70% do investimento. Se a mesma quantidade de uréia, um quilo, for aplicada na lavoura com lâmina de água a produção será de 10 quilos de grão, em um aproveitamento de apenas 30% da composição que terá uma menor transformação de amônia, elemento que neutraliza os ácidos do solo.