USINA

A construção da Usina de Biomassa em São Borja (RS) deverá iniciar até maio. A usina terá capacidade para gerar até 12 megawatts utilizando casca de arroz como combustível. O investimento de R$ 40 milhões deverá gerar 200 novos empregos diretos durante a construção, além de 40 vagas fixas durante a operação. A usina se localizará em uma área de seis hectares, ao lado da unidade 2 da Pirahy Alimentos.

 

RiceTec tem novidades 

A RiceTec, empresa líder na produção e comercialização de sementes de arroz híbrido, estará colocando no mercado para a safra 2006/2007 um novo campeão de produtividade. A variedade híbrida batizada de Sator-CL é adaptada para o cultivo no sistema Clearfield e chegou a render a média de 17 mil quilos de grãos por hectare na fase de testes. Segundo Helvio Missau, gerente comercial e de marketing da RiceTec para os países do Mercosul, este e outros produtos da empresa estarão disponíveis na 16ª Abertura da Colheita do Arroz, em Itaqui, de 3 a 5 de março.

 

Homenagem

Os 44 deputados do estado de Goiás prestaram à chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão, Beatriz da Silveira Pinheiro, a maior homenagem concedida pelo Poder Legislativo a um cidadão. Beatriz Pinheiro recebeu em dezembro a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira. Trata-se de uma comenda oferecida a profissionais que destacadamente contribuíram para o bem-estar social e desenvolvimento do estado. Natural de Pelotas (RS), Beatriz Pinheiro é engenheira agrônoma, doutora em biologia vegetal, e trabalha há 28 anos no centro de pesquisa de arroz e feijão, em Santo Antônio de Goiás. A sessão solene na Assembléia Legislativa foi prestigiada pelo governador Marconi Perillo. 

 

CIRAD

01. O procurador da República no Mato Grosso, Marcelo Medina, determinou o arquivamento de duas representações contra a Conab movidas pelo Sindicato Rural de Sinop e a Federação da Agricultura do Estado do Mato Grosso (Famato), em julho do ano passado. Nas ações, os produtores alegam que tiveram prejuízo de R$ 500 milhões na comercialização do arroz Cirad 141 por causa da “desqualificação” do produto, que foi avaliado pela Conab como sendo do tipo longo e não longo fino. 

02. Na decisão, o procurador concluiu que as acusações contra a Conab não procedem e que o “exame das amostras do arroz não poderia ser diferente (independentemente do fato de ser da variedade Cirad 141 ou não), sob pena de a União ver-se compelida a adquirir o produto por preços bem mais elevados do que os devidos, em inadmissível prejuízo ao erário”. Reconheceu, ainda, que as análises feitas pelos técnicos da regional da Companhia no Mato Grosso estão de acordo com as normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura. No caso do arroz longo fino, em um universo de amostra fiscalizado, pelo menos 80% dos grãos têm que ter a espessura máxima de 1,90 milímetro. Os técnicos, entretanto, identificaram dimensões de 1,91 a 1,94 milímetro em uma quantidade superior a 80%, o que o classifica como longo. 

03. Se dependesse da indústria, o arroz Cirad 141 – que deixou de ser comprado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) como longo fino – já teria saído do mercado a partir deste ano. O presidente do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento de Arroz de Mato Grosso, Marco Antônio Lorga, afirma que a indústria não irá apoiar a continuidade da variedade porque não é o que a dona de casa quer. “O arroz não se enquadra à classe longo fino e é rejeitado pelos consumidores exigentes, que não gostam de produto sem qualidade e que gruda na panela”, afirmou. A Famato e o Sindicato de Sinop vão recorrer da decisão.

 

Fundação

O conselho deliberativo do Irga aprovou em janeiro a criação da Fundação de Apoio e Desenvolvimento de Pesquisas do Irga, entidade de direito privado, voltada para o apoio e desenvolvimento de pesquisas da instituição. O presidente do Irga, Pery Francisco Sperotto Coelho, afirma que a fundação tornará mais ágil e flexível o apoio à pesquisa, com projetos específicos por meio de contratos e convênios. Ela terá competência de instituir bolsas de estudo e de investigação científica para o aprimoramento de recursos humanos integrantes de seu quadro funcional e de servidores do Irga.

 

Alfabetização

Desde fevereiro, os trabalhadores nas indústrias do arroz do Mato Grosso têm à sua disposição um curso de alfabetização. A oportunidade de aprender a ler e escrever também está sendo estendida aos familiares. As aulas fazem parte do programa de aperfeiçoamento da mão-de-obra desenvolvido pelo setor, em contrapartida aos benefícios fiscais concedidos pelo Governo Estadual. Para fazerem jus à renúncia de impostos, as empresas ainda promovem treinamento de qualificação dos empregados como forma de aumentarem a qualidade dos seus produtos. Tudo sob a coordenação do Siamt, que também participa da execução de uma política de gerenciamento ambiental das atividades de beneficiamento do cereal.

 

Rede Arroz

O Governo gaúcho promoveu a organização cooperativa das principais indústrias arrozeiras da região central do Rio Grande do Sul, que comercializam 350 mil fardos mensais do cereal, apresentam capacidade estática de armazenagem de 2,5 milhões de sacos e faturamento bruto de R$ 10 milhões mensais. As 12 empresas participantes proporcionam arrecadação de tributos da ordem de R$ 1,5 milhão ao mês e respondem pela geração de 500 empregos, entre diretos e indiretos. O lançamento da Rede Arrozeiras do Sul, a primeira do gênero no Brasil e com sede em Santa Maria, foi patrocinado em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria, através do programa Redes de Cooperação.

 

Pirataria

1 – Os arrozeiros que usarem insumos pirateados do sistema Clearfield serão alvo de rastreamento pela Basf para pagarem pelo uso indevido de sementes falsificadas ou do herbicida que tem o mesmo princípio ativo do Only. A proposta só deve entrar em funcionamento na próxima safra e depende da parceria de todas as cooperativas e engenhos que irão receber a produção de arroz. Testes irão identificar se o arroz e o herbicida são ou não originais. Quem comprovar compra de produto original não paga mais nada.

2 – Se comprovada a pirataria, a Basf irá cobrar até 5% do valor da nota. Segundo o gerente de marketing, Gustavo Portis, para cada produtor que está usando produtos certificados existem outros dois que usam sementes piratas. A Basf estima que na safra 2005/2006, cerca de 120 mil hectares foram ocupados com o Clearfield legítimo.

 

McArroz

A rede de fast-food McDonald’s inovou e lançou um hambúrguer feito de arroz no mercado asiático. O produto é vendido nas lanchonetes da rede de Taiwan e Singapura. O sanduíche, composto por uma fatia de carne prensada por dois bolos de arroz, foi testado nas lojas de Hong Kong. Após o sucesso de vendas, a rede estuda levar o produto para outros países asiáticos. Mais de cinco milhões de hambúrgueres de arroz foram vendidos durante os seis meses de teste de mercado em Taiwan.

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