Venda de arroz especial é pauta de evento em Alagoas

 Venda de arroz especial é pauta de evento em Alagoas

Agricultores de perímetros irrigados em Alagoas estiveram entre os participantes do evento

Seminário tem participação de agricultores familiares de perímetros de irrigação e especialistas sobre tema.

Seminário sediado em Alagoas debateu, durante toda a semana, características, manejo, potencialidades e comercialização de variedades de arroz especiais.

O evento teve a participação de agricultores familiares irrigantes dos perímetros Boacica, em Igreja Nova, e Itiúba, em Porto Real do Colégio, ambos geridos pela Codevasf.

Dois pesquisadores da Embrapa, José Manuel Colombari Filho e José Almeida Pereira, percorreram áreas de cultivo de arroz e perímetros irrigados, além de ministrar palestras.

José Manuel Colombari Filho abordou as características, manejo, potencialidades e comercialização de arrozes especiais.

Entre os temas discutidos, estiveram a qualidade de grãos e as estratégias para promoção do consumo desses tipos de arroz. Para Colombari, a região do Baixo São Francisco possui características que permitem o cultivo de arrozes especiais.

A região possui particularidades que permitem dar ao produto um valor agregado que pode abrir mercados. “Aqui, o produtor pode associar seu produto à cultura e gastronomia locais, mais o ecossistema do Baixo São Francisco, e valorizar a origem do produto."

Arroz vermelho

O pesquisador José Almeida Pereira falou sobre características, manejo, potencialidades e comercialização do arroz vermelho.

Segundo ele, a produção esse tipo de arroz especial está concentrada especialmente em duas bacias hidrográficas da Paraíba, as do Vale do rio do Peixe e do Vale do Piancó, e em uma bacia hidrográfica do Rio Grande do Norte, o Vale do rio Apodi.

Para ele, a região do Baixo São Francisco apresenta características que a habilitam ao cultivo do arroz vermelho.

7 Comentários

  • Algumas nutricionistas da Região SUL dizem que arroz especial “vermelho” com farinha de mandioca, pode ser ” Saudável” ao cérebro da maior parte do povo Nordestino, ajuda no desenvolvimento do raciocínio.
    Os nutrientes contido no arroz gaúcho exportado ao nordeste parece não ter efeito nutricional que se espera que tenha, neste povo sofrido, e sem água, com o sol inclemente sobre suas cabeças. Mas se não conseguirem continuar produzindo arroz “especial ” vermelho, nos gaúchos produtores de arroz “especial ” de qualidade, continuaremos a exportar para este povo do sertão, zona da mata e demais regiões do nordeste o melhor arroz que já comeram em suas vidas.

  • sr carlos azambuja parece que voce não entendeu o espírito da reportagem. Enviarei um fd deste arroz para o senhor, visto disseste ser saudável ao cerebro. bom apetite.

  • Agradeço a atenção dispensada sr. Luiz Roger e um folder deste arroz vermelho explicando o preparo e o valor nutricional deste arroz “especial” é bem vindo.
    Para nós aqui no sul, arroz vermelho é inço, extremamente indesejável, é espontâneo, naturalmente cabe a ressalva que não é o mesmo arroz cultivado por vocês do nordeste, mas possui características genéticas e morfológicas muito parecida com o nosso “vermelho” e que em valores nutricionais não deve diferir muito do arroz branco por nós produzido.
    Portanto cabe no contexto a indagação: por que produzir um arroz dito “especial” vermelho em vez de produzir um tipo longo fino de boa qualidade, ou até mesmo algum tipo de grão curto com boa aceitação no mercado consumidor ?
    Se vocês do nordeste quiserem, podemos mandar o nosso arroz vermelho na quantidade que desejarem a um custo bem baratinho.

  • Realmente o Sr. Carlos não entendeu o espírito da reportagem. O arroz vermelho em questão é considerado uma iguaria, um alimento exótico destinado a certos nichos de mercado onde as pessoas procuram alimentos digamos “diferentes”. Quanto a valores nutricionais o arroz vermelho é mais nutritivo sim, mas pelo simples fato de ser integral, ou seja, não é polido, conserva no grão o farelo. Se for polido ele deixa de ser vermelho e se transforma em arroz branco comum com valor nutricional muito parecido com o arroz branco produzido em qualquer parte do nosso país.

  • Para sua informação Sr. Lucio Adalberto Motta Filho de água Boa-MT acho que foi o Sr. que não captou o “verdadeiro” espírito de meus comentários.
    Leia as frases e reflita com calma, com pouco de raciocínio conseguirá entender o teor de minhas palavras. ( Sem demérito aos produtores nordestinos)
    Mas para ajudar a esclarecer mais um pouco, VERMELHO, para nós gaúchos produtores de arroz longo fino e curto, cultivados a capricho, só o nosso glorioso SPORT CLUB INTERNACIONAL de Porto Alegre, o resto é INÇO.

  • Eu até acredito que o nosso arroz vermelho seja até mais nutritivo que o nordestino. Mas porque o seo Lucio não convence as industria do sul a separarem o vermelho do convencional e remunerarem os produtores ao invés de considerarem o vermelho como impureza.

  • Falou bem se Ederson, a industria do Sul criou uma tabela própria em uma reunião secreta onde todos começaram no mesmo momento a praticar, essa tabela difere da tabela oficial da CONAB , pois desconta qualquer tipo de defeito seja descacado , picado ou arroz vermelho e ainda por cima não aceitam tolerância de impureza e mexeram na umidade de 12 para 13% , o produtor ficou com descontos de cerca de 5% por conta dessa tabela PARALELA criada pelas industrias gauchas , que ainda por cima vendem os subprodutos como o arroz vermelho deixando os produtores no prejuízo

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