Versátil, arroz serve para comer e até para beber

Arroz combina com quase tudo e também pode ser o prato principal .

Alimento básico de mais da metade da população mundial, rico em amido, ele é uma valiosa fonte de energia, ferro, vitamina B e proteínas. Da Ásia a América, o arroz tem papel fundamental na culinária de diversos países, entre eles o Brasil, primeiro país do continente americano a cultivar o grão.

Dá pra imaginar uma feijoada sem porções generosas de arroz, branquinho ou temperado, pra acompanhar? Além dele, existem vários outros tipos de arroz, alguns menos conhecidos por nós brasileiros, mas muito utilizados na culinária da Europa e da Ásia.

O resultado dessa diversidade é um cardápio extremamente diversificado, com receitas de dar água na boca. Uma delas, feita com Arroz Selvagem, foi mostrada há alguns dias no Jornal da Alterosa. Clique aqui e assista a esse e outros vídeos com a culinarista Cida Gomes.

Além de vir como prato principal, o arroz também é um excelente acompanhamento para legumes, peixe, carne e queijo. Na China e no Japão, o cereal serve inclusive de matéria – prima para a produção de duas bebidas tradicionais: o Saquê e o Vinho Chinês.

Feito de arroz glutinoso e envelhecido dez anos ou mais, o vinho à base de arroz é um líquido doce e de sabor incorporado, que possui uma dosagem alcoólica relativamente baixa. É usado tanto para beber quanto para cozinhar.

Quanto ao saquê, diz a lenda japonesa que a bebida teria surgido por acaso. Alguém teria esquecido um tacho de arroz cozido destampado, que acabou mofando. A pessoa também teria esquecido de jogar fora. Depois de alguns dias, notou-se que o arroz havia fermentado e se transformado numa deliciosa bebida, na verdade mais pastosa do que líquida.

A falta de cuidado foi adotada por alguns produtores, que descobriram que um fungo mofava o arroz e era responsável pela transformação do amido em glicose e fermento. O tal fungo ganhou até um nome (kamutachi) e não demorou muito para que os produtores acreditassem que a bebida era produzida pelos “deuses”.

Hoje a produção artesanal é proibida no Japão. O processo nas indústrias leva um ano entre a colheita até o produto final. Depois de polido, umedecido e cozido, o arroz é inoculado com o fungo. A massa recebe a levedura e fermenta por um mês. Filtrado o líquido é armazenado em tonéis, onde envelhece por cerca de seis meses. Uma garrafa de saquê pode custar até R$ 300.

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