VI CBAI: Embrapa Arroz e Feijão trará novidades do Brasil Central

Flávio Breseghello destaca que a Embrapa Arroz e Feijão participará de debates nas áreas de Genética e Melhoramento, Manejo da cultura, Mercado (sócio-economia) e Pós-colheita.

A Embrapa Arroz e Feijão, por meio do Centro de Pesquisa de Goiânia (GO), estará presente com uma equipe de 24 pesquisadores, 7 técnicos assistentes de pesquisa e 13 estudantes bolsistas ao VI Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado (CBAI), que acontece de 11 a 14 de agosto no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre (RS).

– Esse grupo, liderado pelo chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Arroz e Feijão, Flávio Breseghello, representa a maior comitiva de um único centro de pesquisa e trará uma contribuição científica muito grande para o evento – afirma o presidente do congresso, Sérgio Iraçu Gindri Lopes.

Flávio Breseghello destaca que a Embrapa Arroz e Feijão participará de debates nas áreas de Genética e Melhoramento, Manejo da cultura, Mercado (sócio-economia) e Pós-colheita.

– Também estaremos lançando uma nova cultivar no congresso, a BRS Tropical, que tem apresentado níveis satisfatórios de resistência, principalmente à brusone, que é a doença mais limitante à produção de arroz em regiões tropicais – explica.

Segundo Breseghello, na região tropical a forte incidência de doenças e pragas constitui o principal fator restritivo ao bom desempenho da lavoura arrozeira, exigindo o uso de cultivares com suficiente nível de resistência genética.

– Essa nova cultivar facilitará a adoção das práticas de manejo integrado da brusone, além de possuir alto potencial produtivo e qualidade industrial e culinária de grãos similar às melhores cultivares no mercado. Esperamos que a BRS Tropical contribua para uma maior sustentabilidade econômica e ambiental da rizicultura irrigada em baixas latitudes – comenta.

O pesquisador esclarece que, por ter uma missão nacional, a Embrapa Arroz e Feijão precisa acompanhar de perto o que está acontecendo na cadeia do arroz no sul, principal região produtora do Brasil.

– Por outro lado, diante da diversificação e experiência da nossa equipe, acreditamos que poderemos contribuir para as discussões técnicas e científicas, enriquecendo o evento como um todo. Sempre que vamos a um congresso científico, esperamos voltar com novas ideias de projetos e oportunidades de parcerias inter-regionais ou internacionais. Além disso, é muito motivante para o cientista que se dedica ao arroz ver o quanto esta cultura significa para a economia e para a sociedade do Rio Grande de Sul – analisa.

Ele espera que o VI Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado seja uma oportunidade para a discussão das tecnologias mais relevantes para a cultura no Brasil, prospectando também oportunidades de expansão do negócio arroz como um todo, agregando valor e consolidando o abastecimento interno e a conquista de novos mercados para a exportação do arroz.

Breseghello propõe ainda que o evento amplie seu escopo para toda a cadeia de arroz no Brasil e passe a ser o “Congresso Brasileiro do Arroz”, o que aumentaria muito seu tamanho e relevância.

– No cenário internacional não se discute o arroz irrigado separadamente do arroz aeróbico ou de terras altas, pois existe um contínuo de problemas científicos que permeia todos os ambientes. O arroz irrigado pode se beneficiar de pesquisas desenvolvidas em ambiente de terras altas, e vice-versa – finaliza.

O VI Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado é promovido pela Sociedade Sul-Brasileira de Arroz Irrigado (SOSBAI) e pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e tem o apoio do Governo do Estado. Podem ser obtidas outras informações sobre o evento no site – http://www.sosbai.com.br.

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