Volume de arroz vietnamita aumenta, valor cai no primeiro semestre
Linha de embalagem de arroz para exportação na província de An Giang. — Foto VNA/VNS
(Por Planeta Arroz, com agências) O Vietnã exportou 4,9 milhões de toneladas de arroz, no valor de US$ 2,54 bilhões, no primeiro semestre de 2025, representando um aumento de 7,6% em volume, mas uma queda de 12,2% em valor em comparação com o mesmo período do ano passado. As exportações de café também enfrentaram dificuldades, já que a alta dos preços internos levou os produtores a restringir a oferta.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Meio Ambiente, o preço médio de exportação do arroz caiu 18,4% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 517,5 por tonelada.
As Filipinas continuaram sendo o principal comprador de arroz do Vietnã, respondendo por 43,4% do volume total exportado, embora o valor das remessas para o mercado tenha diminuído 17,4%. Enquanto isso, as exportações para a Costa do Marfim e Gana aumentaram acentuadamente, 88,6% e 61,4%, respectivamente. Entre os 15 maiores mercados de arroz do Vietnã, Bangladesh registrou o crescimento mais expressivo, aumentando quase 293 vezes, enquanto as exportações para a Malásia registraram a queda mais acentuada, com queda de 54,7%.
Internamente, os preços do arroz no Delta do Mekong subiram ligeiramente na última semana. Em Can Tho, o arroz em casca seco IR50404 foi cotado a 7.900 đồng por quilo, o arroz jasmim a 8.400 đồng, enquanto o ST25 permaneceu estável em 9.500 đồng. Os preços do arroz em casca fresco também subiram em An Giang, enquanto os preços do arroz no varejo variaram entre 14.500 e 22.000 đồng, dependendo da variedade.
Em relação à exportação, a Associação de Alimentos do Vietnã informou que o arroz quebrado de 5% do país foi cotado a US$ 382 por tonelada em 3 de julho, uma leve queda em relação aos US$ 383 da semana anterior.
No setor cafeeiro, os preços domésticos oscilaram entre 95.800 e 96.400 đồng por quilo. No entanto, as exportações de café caíram 23% no primeiro semestre de 2025. A forte alta dos preços domésticos levou muitos produtores a reter seus grãos na esperança de obter mais lucros, resultando em uma escassez temporária de oferta para os exportadores. A volatilidade dos preços também levou as empresas exportadoras a agir com mais cautela nos mercados internacionais.