Arrozeiros gaúchos negociam prêmio para exportar

Recursos oferecidos pelo Governo Federal seriam utilizados para enxugar a oferta e garantir a abertura de mercado internacional para o arroz gaúcho de qualidade superior. Reunião na semana que vem pode decidir a proposta.

O encontro da cadeia produtiva do arroz com os técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Brasília, na próxima semana, será palco para a discussão de um melhor aproveitamento dos recursos oferecidos pelo Governo Federal para sustentar os preços do arroz acima do custo de produção por ocasião da abertura da safra.

Na época, foi oferecido aos arrozeiros um subsídio de R$ 2,00 a R$ 3,00 sobre o custo de produção (por saco de 50 quilos) no caso do mercado operar abaixo deste valor referencial.

Marco Aurélio Marques Tavares, diretor da Federarroz, informa que os produtores vão sugerir que, via mercado de opção de venda, o Governo Federal utilize estes recursos estimulando a exportação em contêineres por meio de um Valor de Escoamento de Produto (VEP), a título de subsídio para dar competitividade ao produto brasileiro.

Se o produtor brasileiro conseguir vender o arroz na faixa de R$ 30,00 o saco para exportação, por exemplo, o Governo lhe oferece um prêmio de R$ 3,00 por saco. “É um dinheiro que o Governo ofereceu e que a cadeia produtiva está indicando a melhor forma de utilizá-lo, favorencendo às exportações e garantindo a sustentabilidade dos preços no mercado e da própria rentabilidade da lavoura arrozeira”, frisou Tavares.

A proposta está sendo formatada pela cadeia produtiva do arroz do Rio Grande do Sul.

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