Situação do Taim e da Lagoa do Peixe preocupam Farsul

Arrozeiros de Tavares e de Santa Vitória do Palmar estão preocupados com ações policialescas de órgãos ambientais e com a ampliação das áreas das reservas.

Um grupo de produtores de arroz dos municípios de Tavares e de Santa Vitória do Palmar, na zona sul do Rio Grande do Sul, buscou o auxílio da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) esta semana para estabelecer tratativas e buscar normatização do uso das áreas internas e no entorno das reservas ambientais da Lagoa do Peixe e do banhado ecológico do Taim.

Os produtores reclamam da ampliação das reservas, mesmo sem que o Governo Federal tenha indenizado ainda as primeiras áreas desapropriadas, e a apresentação de multas aos produtores. Nos dois municípios, cujo ingresso de receita se deve principalmente à lavoura arrozeira, é grande a preocupação também pela redução, com estas medidas, da área disponível para o cultivo de arroz.

Segundo o diretor-administrativo da Farsul, Amilton Soares, a direção da entidade já começou os contatos com os órgãos governamentais para buscar um entendimento. “Temos que buscar uma forma de conciliar os interesses sem prejuízos para estas comunidades ou para o meio ambiente. Precisamos estabelecer regras bastante claras, mas que não impeçam a atividade econômica nestes municípios ou permitam este tipo de procedimento onde os produtores sejam multados em ações policialescas dos órgãos ambientais”, frisou.

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