Grandes supermercados reduzem preços de arroz e feijão

As três maiores redes de supermercados do país, que somam 883 lojas, vão reduzir o preço do arroz, do feijão e da farinha de mandioca nos próximos dias. A decisão é reflexo da lei que isenta da Cofins e PIS os três produtos da cesta básica.

O brasileiríssimo trio arroz, feijão e farinha de mandioca promete ser a mais nova munição na disputa das grandes redes varejistas do país. O próprio presidente do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, decidiu informar nesta quinta-feira, em comerciais de televisão, que, diante da decisão do Governo de reduzir tributos (PIS/Cofins) incidentes sobre esses produtos, em toda a rede de 555 lojas com as bandeiras Pão de Açúcar, CompreBem, Sendas, Extra e Extra Eletro os preços do feijão estarão 11% menores, os da farinha de mandioca 10% e do arroz 6,5%, a partir da sexta-feira.

O diretor-executivo comercial do Grupo Pão de Açúcar, Cesar Suak, suou a camisa nos últimos oito dias para conseguir dos fornecedores o compromisso da redução dos preços. “Nossa rede vende 250 mil toneladas de arroz, feijão e farinha de mandioca por ano. O que daria para forrar 3,6 bilhões de pratos ou 10 milhões de pratos por dia”. A economia no preço representará, pelas contas de Suak, 1 milhão de pratos de arroz, feijão e farinha a mais nas mesas.

Mas Diniz não ficará sozinho na disputa. O Wal-Mart avisou que repassará ao consumidor a redução – calculada na média em 9%. Mais: compromete-se a cobrar o menor preço da concorrência em suas 144 lojas das bandeiras Wal-Mart, BomPreço e Sam´s Club. O Grupo Sonae, controlador das redes Big, Mercadorama e Nacional, também informou que repassará a isenção de tributos aos preços.

O Carrefour seguiu o mesmo caminho. Em nota oficial, informou que nas 184 lojas da rede os preços dessas mercadorias já caíram “fortemente nos últimos dias”. De acordo com o Carrefour, dois fatores contribuíram para isso: a isenção de PIS e Cofins, com peso sobretudo nos preços do arroz e da farinha de mandioca, e a sazonalidade, responsável por uma maior oferta de feijão no mercado nacional.

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