Monitoramento de pragas no arroz será destaque em seminário em Sinop

Os cuidados e controle com os insetos e ervas daninhas serão debatidos no 12º Seminário da Cultura do Arroz e Dia de Campo, que acontece nos dias 29 e 30 de setembro, em Sinop.

Os danos causados por pragas nas lavouras de arroz no Nortão foram bastante severos na última safra e torna necessário o monitoramento das plantações. Os cuidados e controle com os insetos e ervas daninhas serão debatidos no 12º Seminário da Cultura do Arroz e Dia de Campo, que acontece nos dias 29 e 30 de setembro, em Sinop, realizado pela Associação dos Produtores de Arroz (APA).

O engenheiro agrônomo Mairson Santana explica que são muitas as pragas que atacam a cultura do arroz, desde a fase inicial, em que causam a diminuição do número de plantas que germinaram como cupins, formigas, lagarta rosca, cigarrinhas, lagartas desfolhadoras, broca do colmo, percevejos do colmo e da panícula.

Esses insetos aparecem na lavoura quando há ambiente propicio para seu desenvolvimento e principalmente foco e hospedeiros perto da lavoura – destaca.

Santana acrescenta que os cuidados devem ser redobrados em áreas onde se planta arroz pelo segundo ano consecutivo, pois na palhada do arroz ficam muitos ovos que irão eclodir durante o ciclo de cultivo. Um dos tratamentos é feito nas sementes.

Entre as principais pragas que atacam as lavouras estão o percevejo tibraca (Tibraca limbativentris), broca do colmo (Diathraea sacharalis) e o percevejo da panícula (Oeballus poencillus).

O agronômo acrescenta que muitas lavouras foram atacadas cedo, fora dos estágios em que o agricultor estava acostumado à controla-los na lavoura.

– Como o inseto é de difícil identificação, o monitoramento regular, desde a fase inicial da cultura, deve ser implementado. O percevejo tibraca não gosta de luz solar, então onde há concentração de plantas como bordaduras, arremate e encontros de linhas de plantio, é o melhor lugar para encontrar-lo – salienta.

O aparecimento de coração morto, a folha mais nova morta, é um dos sinais da presença do inseto. Os plantios tardios tendem a sofrer um maior ataque da praga.

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