Cesta básica individual barateou 4,56% em julho

O arroz subiu, segundo técnicos, por conta do alto valor dos adubos químicos puxados pela valorização do petróleo.

No mês de julho o custo dos 15 produtos alimentícios que compõem a cesta básica alimentar individual caiu em 4,56%, segundo a pesquisa da Seplanct (Secretaria de Estado de Planejamento e de Ciências e Tecnologia). O custo da cesta ficou em R$ 144,36, ou seja, R$ 6,89 a menos que no mês anterior. São os alimentos que estão segurando o ritmo da inflação na Capital este ano.

Foi a segunda queda consecutiva avaliada pela Seplanct na cesta básica individual. Em maio, os produtos ficaram 0,55% mais baratos que abril de 2006. No mês de junho foi apurada queda de 4,92% em relação à avaliação de maio. Em 12 meses a redução de custo é de 3,84% e de janeiro a junho houve desvalorização de 2,68%.

As quedas mais importantes foram registradas no setor de hortifruti, com liderança para a alface (-17,51%), seguido pelo tomate (-16,05%). Também houve redução nos preços do feijão (-8,20%); margarina (-5,86%); sal (-4,35%); laranja (-3,02%) e açúcar (-2,34%). Houve, ainda, alta nos preços do macarrão (8,45%); arroz (3,12%); óleo (2,75%); banana (1,74%); leite (0,91%); batata (0,73%). O pão e a carne mantiveram seus preços inalterados.

O arroz subiu, segundo técnicos, por conta do alto valor dos adubos químicos puxados pela valorização do petróleo. Há expectativa de estabilização dos preços se a colheita do produto crescer em até 1%, especialmente na região de Santa Catarina. A alta do óleo vegetal é justificada pelas altas cotações internacionais da soja, fator que também deve se estabilizar em benefício ao consumidor.

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