Manejo correto da lavoura previne doença do “enrolamento do arroz”

As principais estratégias de controle para o enrolamento do arroz baseiam-se em práticas culturais, tais como evitar o uso de sementes oriundas de regiões com infestação de RSNV e sempre que possível, fazer rotação de culturas com leguminosas.

Em 2002, pesquisas realizadas pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) identificaram a primeira incidência da doença conhecida como enrolamento do arroz no Estado. O vírus RSNV (Rice Stripe Necrosis Vírus, em inglês) surge de 30 a 40 dias após a semeadura e causa a morte de plântulas, listras amareladas nas folhas e panículas retorcidas.

Os produtores e extensionistas do Irga passaram a observar que os sintomas mencionados foram aumentando a cada safra. Então, na safra 2001/02, após anular várias hipóteses para a causa da doença, descobriu-se através de técnicas de biologia molecular que os sintomas apresentados eram do vírus.

Até o ano passado, as regiões que apresentaram o quadro sintomatológico foram a Depressão Central e a Fronteira Oeste. As principais estratégias de controle para o enrolamento do arroz baseiam-se em práticas culturais, tais como evitar o uso de sementes oriundas de regiões com infestação de RSNV e sempre que possível, fazer rotação de culturas com leguminosas.

Segundo o agrônomo Gustavo Funck, o manejo correto da água, adubação equilibrada e a adoção de medidas para evitar o trânsito de implementos, máquinas agrícolas e pessoas em locais infectados também contribuem para controlar a doença.

Outras alternativas como o controle genético, biológico e químico ainda necessitam de mais resultados de pesquisas para comprovar sua eficácia.

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