Safra agrícola deve aumentar 9,7% em 2007, diz IBGE

O IBGE observou uma queda de 3,5% na produção de arroz.

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas pode atingir o volume de 127,9 milhões de toneladas em 2007. A previsão, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de uma colheita 9,7% maior do que a do ano passado, que ficou em 116,6 milhões de toneladas – ou seja, um aumento de 11,3 milhões de toneladas.

A projeção, que consta do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), foi calculada após o IBGE realizar a primeira avaliação nacional da safra agrícola deste ano. São consideradas no cálculo as culturas de caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale.

A região Sul deve colher a maior parte da safra, com 54,9 milhões de toneladas (expansão de 13,7% ante 2006).

O Centro-Oeste vem em seguida, com aumento estimado em 5%, para 41,7 milhões de toneladas. No Sudeste, a colheita deve ampliar-se em 1,2% perante a safra anterior, para 16 milhões de toneladas.

O Nordeste deve colher 11,8 milhões de toneladas, com alta de 23,7%. Por fim, a região Norte deve produzir 3,6 milhões de toneladas, com elevação de 8,2%.Na comparação com 2006, devem avançar as produções de algodão herbáceo em caroço, feijão em grão 1ª safra, milho em grão 1ª safra e milho em grão 2ª safra, além da soja em grão. E

ARROZ

Em contrapartida, deve cair a safra de arroz em casca. Com relação a essa última cultura, o IBGE observou uma queda de 3,5% na produção de arroz, tendência já detectada nas primeiras perspectivas levantadas nos meses de outubro e dezembro de 2006, em razão dos baixos preços praticados na comercialização passada.

A expectativa é de que, em uma área plantada de 3 milhões de hectares, obtenha-se uma safra de 11,1 milhões de toneladas frente às 11,5 milhões de toneladas colhidas em 2006.O primeiro prognóstico para o algodão herbáceo em 2007 mostra uma produção de 3,7 milhões de toneladas, com incremento de 27,1% em relação ao ano anterior, quando se viu uma colheita de 2,9 milhões de toneladas. Esse aumento é causado, principalmente, conforme o instituto, pela recuperação das cotações da fibra nos mercados interno e externo.

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