Com manejo adequado, mais produtividade na lavoura de arroz

OInstituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e a Emater/RS-Ascar apresentaram, na Expoagro Afrubra 2007, o trabalho que vem sendo desenvolvido no campo.

Para que o agricultor tenha mais produtividade e menores custos na produção de arroz irrigado, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e a Emater/RS-Ascar apresentaram, na Expoagro Afrubra 2007, o trabalho que vem sendo desenvolvido no campo. Entre outras estratégias, o produtor deve observar a época do plantio e a densidade da semeadura.

– Quem está adotando esta tecnologia alcançou boa produtividade – comenta o engenheiro agrônomo responsável pela difusão de Tecnologia do Irga, José Fernando de Andrade.

A estratégia deve iniciar com o plantio do grão no período certo. Segundo Andrade, a semeadura deve ser feita no mês de outubro, para que a germinação aconteça em novembro, período de maior luminosidade.

Com a semeadura em outubro, o florescimento vai acontecer no mês janeiro e a colheita, no final de fevereiro e início de março. “Só com isso, o agricultor já vai ter sua produtividade aumentada em 20 a 30 sacos de arroz por hectare”, ressalta Andrade.

A segunda recomendação do técnico é para o número de sementes. Ele explica que 80 quilos por hectare são suficientes. Além disso, o produtor também deve realizar um controle precoce dos inços. Quando a lavoura estiver com três ou quatro folhas, devem ser aplicados os herbicidas e adubos. A aplicação da uréia deve ser feita a seco, para que o nitrogênio não se perca em grande quantidade.

– É uma prática que não vai custar mais caro, mas a eficiência será melhor – diz.

Após este processo, a irrigação da lavoura deve ser feita de forma normal.

Uma alternativa mostrada na feira para o controle de plantas invasoras e pragas no arroz irrigado são os marrecos de pequim. Após a colheita, o produtor vai colocar os animais na água. Eles irão ingerir restos de arroz, pragas como caramujo, bicheira da raiz e larvas. Com isso, o produtor vai reduzir o uso de inseticidas e herbicidas.

Durante a Expoagro, o produtor também recebeu orientações para a produção do arroz pré-germinado e do arroz sequeiro, usado para consumo próprio e produzido em áreas que não são usadas em outras culturas.

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