Estado pode normatizar lei 12.427

A afirmação é baseada no decreto 44.913, publicado no Diário Oficial do Estado no dia 2 de março, que institui oficialmente um grupo de trabalho para estudar a normatização da lei.

A governadora Yeda Crusius garantiu, ontem, que o Rio Grande do Sul direcionará esforços para implementar a lei estadual 12.427/06, que obriga a realização de exames fitossanitários em cargas de grãos e alimentos oriundos dos demais países do Mercosul. A afirmação é baseada no decreto 44.913, publicado no Diário Oficial do Estado no dia 2 de março, que institui oficialmente um grupo de trabalho para estudar a normatização da lei. De acordo com o documento, a equipe será composta por um representante da Secretaria da Agricultura, um da Secretaria da Saúde e outro da Secretaria do Meio Ambiente.

A confirmação ocorreu durante o Dia de Campo do Irga, realizado na Estação Experimental do instituto, em Cachoeirinha. Na ocasião, Yeda também propôs a criação do Museu do Arroz no local, em parceria com a prefeitura do município. A governadora ainda destacou a importância da lavoura orizícola para a economia do RS e afirmou que o setor será muito importante no enfrentamento da crise gaúcha. ‘O Irga é precursor da sustentabilidade da cultura do arroz no Rio Grande do Sul’, enfatizou.

Durante o encontro, o Irga lançou duas cultivares, a Irga 423 e a Irga 424, que são, respectivamente, de ciclo curto e médio, conforme informou o presidente do Irga, Mauricio Fischer. A 423 é indicada para todo o Estado e a 424, para a região Sul. A produtividade potencial das variedades é de 12 mil quilos por hectare e, na Estação Experimental, a média foi de 10 mil quilos por hectare.

Nas estações montadas para a realização de palestras, os produtores participantes do evento puderam conhecer mais sobre nutrição e fertilidade da planta, manejo para alta produtividade e sustentabilidade na produção de arroz. Ainda foi apresentado o trabalho sobre criação de marreco de Pequim em área de resteva inundada.

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