Irga forma comitê para aumentar o consumo de arroz

Conforme o presidente do Irga, Maurício Fischer, o comitê irá trabalhar para a elaboração de um projeto visando aumentar o consumo de arroz no Brasil.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, mas amarga a 15ª posição no ranking de aquisição domiciliar do produto entre os estados. A situação no País não é diferente. Desde 1996, o consumo caiu quase 18%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Reverter essa tendência é o principal objetivo do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), que formou um comitê gestor, com a participação de diversas entidades do setor arrozeiro gaúcho.

Conforme o presidente do Irga, Maurício Fischer, o comitê irá trabalhar para a elaboração de um projeto visando aumentar o consumo de arroz no Brasil.

– O Estado teve incremento na produtividade, gerada pela maior eficácia na implementação de tecnologias de cultivo – disse, revelando que o aumento da produção contrasta com a queda do consumo.

– São necessárias ações no sentido de ajustar o quadro de demanda e oferta – explicou.

A meta é incentivar o consumo de arroz e derivados, promover a sustentabilidade da cadeia produtiva do arroz e contribuir para a melhoria na qualidade de vida e saúde da população.

– O cereal tem inúmeras funções nutricionais e funcionais, como a redução do risco de doenças – afirmou.

O comitê gestor definirá estratégias de curto, médio e longo prazos, os recursos a serem arrecadados e ações a serem implantadas.

Entre as funções do comitê, está proceder ao exame e aprovar o Programa Integrado de Incentivo ao Consumo de Arroz, contribuir com dados, análises estruturadas, informações e conhecimentos para as ações do programa e aumento da competitividade da cadeia produtiva do arroz. De acordo com Fischer, serão formados subgrupos, com a definição de atribuições, em atendimento às demandas do mercado e do programa.

Primeiramente, o comitê gestor terá a participação de Irga, Federarroz, Fearroz, Farsul, Sindarroz, Sindapel, Abiap e membros da cadeia produtiva.

– As indústrias beneficiadoras de arroz também irão participar do comitê – garantiu Fischer.

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