Mercado de arroz reage com indiferença aos leilões

Segundo o indicador Cepea/Esalq/BM&F, o produto fechou a quinta-feira (07) cotado a R$ 33,21 no mercado gaúcho, R$ 0,13 a mais que na última semana.

O anúncio de dois leilões em agosto não afetou a estabilidade do mercado de arroz. Durante a semana houve uma leve oscilação positiva da cotação, apesar de os preços se manterem entre R$ 33 e R$ 33,30 há pelo menos dois meses. Segundo o indicador Cepea/Esalq/BM&F, o produto fechou a quinta-feira (07) cotado a R$ 33,21 no mercado gaúcho, R$ 0,13 a mais que na última semana.

O diretor comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Rubens Silveira, acredita que poderá haver uma reação não muito significativa no final do ano, mas a tendência é a estabilidade. Silveira ressalta que a balança comercial deverá ficar ajustada, com o Brasil importando arroz em menor quantidade em relação aos números históricos.

– As exportações irão neutralizar a entrada de arroz do Mercosul e, conseqüentemente, manter a estabilidade do produto no mercado interno – pondera.

Conforme o corretor Giuliano Ferronatto, da Corretora Mercado, em algumas regiões, como na Fronteira Oeste, o preço de venda se situa entre R$ 34 e R$ 34,50.

– As indústrias estão se abastecendo através dos leilões – diz.

Ferronatto destaca que as empresas estão oferecendo R$ 33 por saca e enfrentam dificuldades para arranjar produtores dispostos a comercializar o produto.

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