Preço do arroz em casca segue em gradual recuperação
No Estado, a cotação do arroz em casca, ao produtor, em média, acumula uma alta de 42,6% nos últimos 12 meses, uma alta de 0,4% na última semana, de 2,8% nos últimos 30 dias e de 58,3% no ano-safra 2007/2008 (03/03/2008 a 01/09/2008), segundo a Carlos Cogo Consultoria.
Os preços do arroz em casca seguem em lenta e gradual elevação nesta entressafra. No Rio Grande do Sul, a cotação do arroz em casca ao produtor subiu para uma média de R$ 33,93 por saco de 50 Kg nesta semana, contra a média de R$ 32,18 por saco de 50 Kg na primeira semana de agosto e R$ 35,32 por saco de 50 Kg na segunda quinzena de maio (a maior média deste ano-safra 2007/2008).
No Estado, a cotação do arroz em casca, ao produtor, em média, acumula uma alta de 42,6% nos últimos 12 meses, uma alta de 0,4% na última semana, de 2,8% nos últimos 30 dias e de 58,3% no ano-safra 2007/2008 (03/03/2008 a 01/09/2008). Os preços oscilam em uma faixa ampla que vai desde R$ 32,50 a R$ 35,50 por saco de 50 Kg (50 x 18), FOB produtor, no Rio Grande do Sul.
A estabilidade que marcou o mercado desde maio passado decorreu da oferta restrita, tanto de arroz livre, como do produto armazenado nas indústrias, somada ao maior interesse de beneficiadoras em comprar arroz em casca, especialmente as da região Sudeste. A entressafra vai avançando e os preços também. Com preços de até R$ 43,00 por saca de 60 Kg no Mato Grosso e de até R$ 46,00 por saca de 60 Kg em outros Estados do Centro-Norte do país, a tendência é de um crescimento nas compras de arroz em casca e beneficiado de diversos Estados, do Rio Grande do Sul, e também de Santa Catarina.
Nesta quarta-feira (03/09), durante a 31ª Expointer, uma reunião entre o setor arrozeiro e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deve definir os próximos passos do governo federal sobre a venda de estoques públicos. Até o momento, 470 mil toneladas foram comercializadas através de pregões da Conab.
O relativo equilíbrio entre exportações e importações de arroz em 2008 reforça a tendência de alta dos preços nesta entressafra. Além disso, o dólar está em lenta valorização e os estoques do governo vão caindo.