Coriscal estima receber cerca de 800 mil sacos de arroz

A Cooperativa Agrícola Cachoeirense, Coriscal, deve superar nesta semana a marca de recebimento de arroz do ano passado, quando foram recebidos 475 mil sacos até o dia 30 de junho.

A Cooperativa Agrícola Cachoeirense, Coriscal, deve superar nesta semana a marca de recebimento de arroz do ano passado, quando foram recebidos 475 mil sacos até o dia 30 de junho. Segundo o diretor da cooperativa, João Paulo Moraes, a marca deverá ser superada entre terça e quarta-feira.

Ele estima que a meta deste ano é receber 800 mil sacos de arroz, todo o produto da atual safra. Moraes salienta que este aumento significativo de recebimento de produto se deve ao trabalho realizado pela cooperativa junto ao produtor.

– Tivemos um período nebuloso em 2006, quando ocorreu a quebra técnica da cooperativa. De lá para cá estamos quitando dívidas e trabalhando para recuperar a confiança do produtor – destacou.

Uma das mediadas adotadas pela cooperativa é o trabalho de fidelização do produtor, junto aos núcleos da cooperativa, que são implementados por localidades.

– Hoje temos produtores que fazem 100% dos depósitos de sua safra na cooperativa, mas temos outros que não trouxeram mais produto depois de 2006, é esse produtor que estamos tentando reconquistar – disse.

Hoje a Coriscal tem cerca de 700 arrozeiros depositando sua safra na cooperativa. Outro fator para aumentar o recebimento é a agilidade para descarregar a safra. A cooperativa está recebendo entre 20 e 25 mil sacos de arroz por dia, representando cerca de 70 caminhões.

– Esta agilidade faz com que haja menor tempo de espera e em algumas horas do dia não existem filas para descarregar os caminhões – completou.

MERCADO – A cooperativa também está atenta à questão do mercado e orienta aos produtores a comercializar o mínimo possível durante este mês. A explicação é de evitar a grande oferta e consequentemente a diminuição do preço, que hoje está em torno de R$ 27,00 a saca.

– Bom para os produtores se a saca ficar acima de R$ 30,00 em função do custo. Recomendamos aos produtores que adquiram o Empréstimo do Governo Federal (EGF) com o governo para evitar a comercialização do produto nesta época – finalizou Moraes.

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