Estudo prevê excedente do produto até 2020
O levantamento considerou o crescimento demográfico, o consumo per capita e a oferta da produção de arroz em todo o País.
Estudo da Unidade Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com projeções do agronegócio do arroz no Brasil até 2020, aponta um aumento na atual demanda de 12,1 milhões de toneladas para 13,6 milhões de toneladas em 10 anos. Já para a oferta o crescimento previsto é de 13,1 milhões de toneladas de arroz em casca em 2010, aumentando para 17,1 milhões de toneladas em 2020. O levantamento considerou o crescimento demográfico, o consumo per capita e a oferta da produção de arroz em todo o País.
Com estas pressuposições, projetou-se um cenário com excedente de arroz no Brasil. Ou seja, nos próximos dez anos, obtém-se um balanço superavitário sempre crescente, variando 450 mil toneladas (correspondendo a 3,4% do total produzido) a 2,9 milhões de toneladas (17,1% do total produzido).
São três alternativas que a rizicultura nacional possui diante desse cenário: diminuir o ritmo de evolução da produção, o que pode vir a prejudicar as indústrias; estimular o consumo, o que pode ser feito pensando-se no produto in natura, ou pela industrialização de derivados do arroz, ou exportar o excedente.