Governo vai definir início de leilões de Opções e PEP do arroz

Para agilizar o processo para retomada dos leilões, o setor vai se reunir na próxima segunda-feira (26/04), em Brasília, para definir uma proposta que será encaminhada ao governo. Nesse encontro, será definido o valor dos contratos de opção, data de exercício e os demais detalhes dos mecanismos de apoio ao escoamento da safra.

Depois de venderem cerca de 30% da safra deste ano por valores inferiores ao Preço Mínimo de garantia de R$ 26,80 por saco de 50 Kg, fixado pelo governo, os produtores de arroz de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul voltaram a pedir a retomada dos leilões para apoio à comercialização. Numa reunião com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, representantes dos arrozeiros pediram a aplicação de R$ 500 milhões para apoiar a comercialização da safra de arroz, sendo R$ 400 milhões para Contratos de Opção e os R$ 100 milhões restantes para programas de escoamento de parte da produção, como o Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), inclusive para o mercado externo.

O deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), que participou da reunião, lembrou que a retomada dos leilões depende da publicação de portaria interministerial da Fazenda, Agricultura e Planejamento, impasse que se arrasta desde o começo deste ano. Ele acredita, no entanto, que a publicação da portaria interministerial acontecerá nos próximos dias. Heinze contou que as lavouras começam a ser colhidas em fevereiro e que em março os instrumentos de apoio à comercialização estão disponíveis, o que não aconteceu neste ano.

Os leilões, na verdade, estão programados para começar apenas em maio. Para agilizar o processo para retomada dos leilões, o setor vai se reunir na próxima segunda-feira (26/04), em Brasília, para definir uma proposta que será encaminhada ao governo. Nesse encontro, será definido o valor dos contratos de opção, data de exercício e os demais detalhes dos mecanismos de apoio ao escoamento da safra.

Na reunião, o deputado também reforçou o pedido de liberação de recursos para cobrir as perdas dos arrozeiros e fumicultores em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no final de 2009 e começo de 2010. De acordo com o parlamentar, o ministro Rossi concordou com o pedido de liberação de R$ 206 milhões.

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