Busca de novos mercados e oportunidades

O agrônomo Dirceu Gassen argumentou também que o custo de produção (R$ 32,00) é definido pelos ineficientes e o preço de comercialização (R$ 28,00) é estabelecido pelos eficientes.

As palestras da programação técnica da 16ª Fenarroz, que acontecem no Ginásio Dom Pedro I, a partir das 9h, trataram ontem da busca de novos mercados e oportunidades. O gerente da Cooplantio, Dirceu Gassen, frisou que a necessidade básica para novos negócios está na mão dos próprios produtores. “É preciso fazer melhor o que já se faz bem. Uma nova cultivar no mercado aumenta a produtividade em no máximo 5%. Todos os outros 95% do resultado estão nas ações que vão desde o preparo do solo, plantio e colheita. O desafio é melhorar os processos de produção sem gastar mais para isso. A diferença está em fazer bem feito para criar novas oportunidades”, destaca Gassen.

O agrônomo Dirceu Gassen argumentou também que o custo de produção (R$ 32,00) é definido pelos ineficientes e o preço de comercialização (R$ 28,00) é estabelecido pelos eficientes. “O arroz vai continuar sendo produzido e vai sobreviver quem fizer bem feito. A propriedade dos inviáveis na agricultura será comprada pelo vizinho que é eficiente no que faz. É por isso que os produtores devem visitar os melhores exemplos e analisar resultados em busca do óbvio, que é acertar todos os detalhes para produzir mais e melhor”, explicou o palestrante.

REDUÇÃO DE CUSTOS – Na busca por oportunidades, especificamente para a redução de custos na lavoura, uma das dicas apresentadas na palestra de ontem é copiar modelos já aplicados em outros países. “A terceirização no uso de máquinas é um exemplo. Do que adianta o produtor ter uma colheitadeira supermoderna que será usada apenas um ou dois meses por ano. Na Argentina e Uruguai, de 70% a 80% dos serviços de plantio e colheita são terceirizados. Com isso, o maquinário agrícola é melhor aproveitado, ficando em uso pelo menos oito meses do ano nas culturas de arroz, soja, trigo e milho”, relata Jaceguay Barros.

7 Comentários

  • É, no Mexico, tambem tinha muitos eficientes, meu caro Gassen. Mas, foram ludibriados pela conversa fiada dos americanos e, hoje dependem dos Estados Unidos. Voce fala em eficiente comprar terras dos que não conseguem produzir pelo custo de R$ 29,00. Voce deve ter conhecimento que mais de 70% são arrendatarios. Será que os proprietarios todos, voltarão a arriscar e plantar? Primeiro, analise quem realmente vive da lavoura, e não use a lavoura como segundo ou terceiro ganho. É muito facil falar, fazer declaraçoes, ir para a mídia. Só, temos que saber com que interesse.

  • Sr.Gassen, com todo respeito , comente outro assunto, este não é o que o Sr.mais entende, com certeza.

  • Os orizicultores eficientes do Sr. Gassen que vendem o produto a R$ 28,00 e ganham dinheiro para comprar as propriedades dos orizicultores ineficientes do RS plantam no rancho Neverland. Nesta terra, o agricultor controla o clima, lá não existe El Niño. Plantam a sua lavoura sempre na época ideal, pois as barragens estão sempre cheias e não chove quando as plantadeiras entram na lavoura. Lá também, os produtores tem controle total sobre o nivel dos rios, impedindo que os mesmos transbordem e invadam as varzeas.

  • Inclusive não existe concorrência desleal com as provincias vizinhas, pois a carga tributária e os preços de insumos são igualitários. Tudo isso é eficiência Sr. Gassen, parabéns pela sua descoberta. Produtores do RS, conformem-se com sua ineficiência, sua terra pode ser comprada pelos produtores de Neverland! Blasfêmia por blasfêmia, a minha pelo menos é bem humorada.

  • A lavoura de arroz não se resume em uma só safra e é extremamente dependente de investimentos pela sua complexidade de estrutura(elétrica, hidraúlica e mecânica), e se a margem de lucro não for alta a tecnologia será baixa. Infelizes são as colocações do palestrante para não falar da falta de conhecimento do setor. Tercerizar máquinas para quem trabalha com janelas climáticas hehehe, que piada. O lucro de um ano de preços bons servem para cobrir os prejuízos anteriores e fortalecer para safras futuras, mas para quem conhece arroz só no prato é dificil de entender.

  • jean ,normalmente estes comentários são feitos por quem desconhece a realidade na orizicultura, não é produtor ou se é vive do comercio de insumos ou esta no final do processo lá na industrialização onde estão os que colocam preços nos seus produtos, perdem de ficar quietos e ofendem aqueles dos quais geram seus lucros, se julgam inteligentes.

  • me espantaria se ele dissese que o problema está no preço dos insumos ganharia mais crédito em suas palavras, ignora na verdade a realidade de uma grande maioria, sem comentários.

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