Federarroz pede mecanismos emergenciais ao Ministério da Agricultura
Preços estão até R$ 3,00 abaixo dos preços mínimos e ações do governo têm sido ineficazes.
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) encaminhou nesta terça-feira ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento , Wagner Rossi, documento solicitando a adoção, em regime de urgência, de mecanismos de comercialização eficazes para assegurar a sustentação das cotações do arroz ao produtor acima dos preços mínimos de garantia.
O documento ainda é assinado por Irga, Farsul e todo Setor Industrial. Renato Rocha, presidente da Federarroz, destaca que uma pesquisa de preços realizada nesta terça-feira (21/12) demonstra que em algumas regiões arrozeiras já são praticados valores até R$ 3,00 abaixo dos preços mínimos federais. A média em 19 praças do estado alcançou R$ 23,62, mais de dois reais abaixo do preço mínimo.
A Federarroz reivindica, e trabalhará politicamente para que sejam retomados, a partir do início de janeiro de 2011, os leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) de arroz com o valor do prêmio de R$ 6,00, compatível com o mercado. Também sugere que sejam alocados imediatamente R$ 50 milhões para realização também a partir de janeiro, de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro). Por fim, a cadeia produtiva solicita que sejam disponibilizados R$ 100 milhões, para suporte à comercialização de 200 mil toneladas de arroz em casca, por meio de Aquisições do Governo Federal (AGFs), já no início de janeiro.
“Entendemos que essas medidas poderão evitar um colapso na atual e na futura comercialização da safra que se avizinha, comprometendo ainda mais a renda do produtor rural”, entende Renato Rocha. Segundo ele, os produtores do Rio Grande do Sul produzem o suficiente para garantir o abastecimento e a segurança alimentar de oito meses do ano de toda a população brasileira, e neste sentido merecem receber valores justos e dignos para se manterem na atividade.
4 Comentários
O PEP não funcionou tem que sair urgente contratos de opção e AGF’S estamos a beira da nova safra e o atual preço não cobre os custos de produção, precisamos para ontem de mecanismos para ao menos entrarmos com o preço mínimo na safra 2010/2011
o preço do arroz encontra-se no fundo do poço, bem abaixo do preço mínimo, ao mesmo tempo não vejo manifestações dos arrozeiros e seus representantes legais como haviam no passado. De duas, uma, ou a categoria perdeu a autoestima e cansaram de reclamar, ou, o que acho mais provável, este preço mínimo está superestimado e os arrozeiros sentem-se contemplados, uma vez que os ganhos estão satisfatórios. Se estou errado em minha análise, então REAJAM ARROZEIROS, vocês têm o OURO BRANCO .nas maaos
tudo neste pais sobe, sobe o preço do aluguel sobe o preço da carne sobe o preço da mensalidade escolar,sobe o preço da soja do milho do frango do diesel do pneu do rolamento da energia e so do arroz baixa porque sera qual o fundamento.
Acho engraçado q geralmente qdo os preços estão bons os produtores esquecem o mercado, (o negocio é sair comprando tudo de superfluo possivel) agora que a coisa caiu voltam a falar do preço, só pra relembrar.Mas é engraçado neste momento que as grandes lideranças estão sumidas, Luiz Carlos Heinze, afinal ta eleito e depois de tanta bobagem que falou no ano de 2010, (VAI FALTAR ARROZ NÃO VENDAM), alguns produtores brigavam no bom sentido comigo quando falava que tinham que ter prudência, acho que eu, comomuitos produtores com os pés no chão, deveriamos ser politicos, mas não temos a labia deles. Produtores não esqueçam q lideranças falsas adoram falar aquilo que gostamos de ouvir.Meeu e-mail esta ai, que me contestem, a polêmica faz parte da minha vida.