Preto x barriga

 Preto x barriga

I – Pesquisa feita pelo Instituto de Agricultura de Campinas (IAC), vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura, revelou que o arroz preto contém 20% mais proteína e 30% mais fibras do que a versão integral. As calorias são praticamente as mesmas: em 100 gramas o preto traz 359 e o integral, 362. A nutricionista Tânia Collino explica que o arroz preto ajuda a enxugar as medidas por causa das fibras. “Quanto maior a quantidade delas, maior a queima calórica, pois o organismo tem que trabalhar mais para processá-las”, frisa. Ao passo que o metabolismo acelera, as fibras dão saciedade e a pessoa acaba consumindo menores porções.

II – As fibras auxiliam o funcionamento do intestino, o que é fundamental para o emagrecimento, e modulam a glicemia, a taxa de açúcar no sangue, evitando grandes descargas de insulina – o hormônio que é inimigo de um corpo enxuto – e conseqüentemente o diabete. Além disso, o arroz preto é quase 11 vezes mais rico em antioxidantes do que o integral, seu parente mais próximo. Essas moléculas combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce e pelo aparecimento de doenças.

III – Em suma, arroz preto no prato todo dia é garantia de organismo em equilíbrio e emagrecimento duradouro. No Brasil, além de variedades importadas da Ásia, existe a cultivar preta IAC 600, indicada para cultivo irrigado em São Paulo. Este não é o mesmo arroz selvagem (Zizania aquatica), mas uma cultivar da família do arroz tradicional (Oryza sativa).

 

Arroz na maratona

Os maratonistas americanos Deena Kastor e Ryan Hall utilizaram nas Olimpíadas sapatilhas com sola “recheada” com casca de arroz, desenhadas por uma lenda do esporte, o japonês Hitoshi Mimura. As cascas de arroz absorvem mais água e provêm até 10% a mais de tração e as criações de Mimura são conhecidas pelo peso mínimo e pela eficiência em dissipar o calor, medida vital pelas altas temperaturas, umidade e poluição de Pequim durante os Jogos Olímpicos. Mimura desenhou as sapatilhas de vários vencedores de maratonas olímpicas.

 

 

 

Arroz olímpico

I – A China aproveitou a vitrina dos Jogos Olímpicos para promover seu arroz híbrido de alto rendimento, que esteve no menu olímpico e pode ajudar, segundo os especialistas do país, a combater a atual crise mundial dos alimentos. Conhecido como “arroz mágico oriental”, o arroz híbrido foi desenvolvido em 1973 por Yuan Longping, um dos cientistas mais admirados no país e que apesar de ser quase octogenário trabalha agora em uma variedade com um rendimento ainda maior.

II – Se o arroz híbrido gera colheitas de até 12 toneladas por hectare, o super-híbrido dará 13,5 toneladas por hectare em 2010, segundo o objetivo de Yuan Longping. “O arroz híbrido contribuiu para garantir o fornecimento alimentício na China e ajudou outros países a alimentar sua população. O super-híbrido fará ainda mais”, disse à agência EFE Qiang Xianguo, responsável de um centro de pesquisa sobre o arroz híbrido da província de Hunan.

 

Bolsa de arroz

I – A Pilecco Nobre Alimentos Ltda iniciou as tratativas com o BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), para preparar a abertura do capital e a entrada do financiador como sócio minoritário, com participação de até 35% do capital total. A expectativa é concretizar o negócio no início de 2009. A arrozeira produz até 2,5 milhões de fardos de arroz de 30 quilos por ano, com 20% a 25% da matéria-prima própria, comercializados no Sul e Sudeste, principalmente.

II – Na Bovespa há apenas uma empresa arrozeira listada, a também gaúcha Josapar, de Pelotas. Os papéis da companhia apresentam baixa liquidez, mas têm alcançado valorização acima do Ibovespa. As ações ON são as mais negociadas, com uma média de negócios de R$ 8 mil ao dia. Os papéis da companhia subiram 82% em 2007 e 32% no primeiro semestre de 2008. No ano passado a Josapar faturou R$ 556 milhões. O valor de mercado em bolsa é de R$ 350 milhões. Analistas dizem que o desempenho da SLC Agrícola, maior produtora do país e que estreou no mercado de capitais há um ano, evidencia o bom momento pelo qual passam as companhias ligadas a commodities.

 

Arroz do coração

I – Pesquisadores testaram um ingrediente comum na comida chinesa, o arroz de levedura vermelha, e descobriram que ele reduz o risco de um novo ataque cardíaco em pessoas que já haviam tido o primeiro. O estudo chinês, publicado em 15 de junho no American Journal of Cardiology, testou 4.870 homens e mulheres que haviam tido ataques cardíacos nos últimos cinco anos. Eles foram designados ao acaso a tomar 600 miligramas por dia de extrato de arroz de levedura vermelha ou um placebo. Nenhum dos pesquisadores ou dos pacientes sabia quem tomava o extrato ativo.

II – Por cinco anos, aqueles que tomaram o extrato tiveram o risco relativo de um evento coronário reduzido em 45%. O risco de morte por doença cardiovascular e por todas as causas no grupo do extrato foi um terço menor do que no grupo do placebo e a necessidade de operação para melhorar o suprimento de sangue ao coração também foi reduzida em cerca de um terço.

III – O Dr. David M. Capuzzi, principal autor e professor de Medicina na Universidade Thomas Jefferson, enfatizou que a descoberta não se aplica ao extrato de levedura vermelha vendido em lojas de comida orgânica. “Este estudo”, diz Capuzzi, “foi realizado com um composto cuidadosamente constituído, totalmente diferente daquele disponibilizado nas lojas”. 

 

Hegemonia

Hegemonia gaúcha na lista dos 10 municípios maiores produtores de arroz do Brasil em 2007, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 

 

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