Insumos estão mais caros, mas produção aumenta

 Insumos estão mais caros, mas produção aumenta

Defensivos: cada vez mais caros e necessário

"Mais fertilizante na terra, mais comida no prato”, assim o presidente do Sindicato da Indústria de Adubos do Rio Grande do Sul, Torvaldo Antônio Marzolla Filho, referiu-se ao aumento significativo do consumo e dos preços dos insumos. No estado o consumo cresceu 27,6% no período de janeiro a agosto deste ano, o que colabora para que o Brasil seja o quarto mercado do mundo em fertilizantes, com uma produção anual de 24 milhões de toneladas. Entretanto, os preços da uréia, por exemplo, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sofreram uma variação de 6,45% no preço pago pelo produtor entre julho de 2006 e julho de 2007. Para Marzolla, no que diz respeito aos valores, o Brasil não tem forças para exigir preços, já que é o mercado internacional que estabelece. 

Segundo os dados da Conab, o custo da produção do arroz irrigado no período de julho do ano passado a julho de 2007 no que se refere aos fertilizantes foi de 13,3%. Considerando como parâmetro os preços nos mercados de Cachoeira do Sul (RS) e Itaqui (RS), o custo de produção variável do arroz irrigado nestes municípios, respectivamente, foi de 7,57% e 14,03%. 

Mesmo com o aumento da produção, os insumos estão com preços em alta. Os fertilizantes, principalmente, estão aumentando o custo da produção agrícola, mesmo com a desvalorização do dólar em relação ao real. Segundo o analista da agência Safras & Mercado, Tiago Barata, o insumo está muito valorizado internacionalmente, e no Brasil também “esse comportamento está diretamente relacionado à grande intensificação da demanda do mercado mundial, principalmente nas lavouras de milho dos Estados Unidos. É crescente a demanda por alimentos nos países em desenvolvimento”, disse.

Fertilizantes entregues ao consumidor – 1997 a 2007
Em milhões de toneladas

 

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