Federarroz se reúne com secretário da Agricultura do RS

Encontro na Capital gaúcha reforça demandas do setor arrozeiro.

Representantes da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) se reunirão nesta quarta-feira, 16/3, com o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi. A reunião, para a qual Farsul e Fetag também foram convidadas pela Federarroz, acontecerá às 14h, na Secretaria da Agricultura, em Porto Alegre. O presidente da Federarroz, Renato Rocha, antecipou que o setor irá reivindicar ações práticas do Governo do Rio Grande do Sul, para as medidas já anunciadas antes e durante a 21ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Camaquã, em fevereiro passado.

Segundo ele, houve uma série de anúncios importantes em janeiro e fevereiro e que precisam de ajustes para produzirem efeito no mercado. Pois apesar das medidas os preços do arroz não reagiram e a situação do setor e dos municípios arrozeiros se agrava. “O setor precisa de medidas que, pelo menos, elevem as cotações até o preço mínimo de R$ 25,80 por saca”, avisa. Segundo levantamento realizado pela entidade os preços não passam de R$ 21,50 ao produtor. “Por enquanto os únicos mecanismos disponíveis são o EGF e o PEP, e quanto mais produtores utilizarem os mesmos melhor para o mercado. Enquanto os produtores colhem sua lavoura a diretoria da Federarroz continuará pressionando os Governos para extrair medidas ao setor,” promete.

Renato Rocha destaca que além das medidas inerentes ao governo estadual, como isenção da CDO para as exportações, fiscalização fitossanitária nas fronteiras, desoneração tributária sobre a produção, credenciamento de armazéns para pessoas físicas pelo Irga, destravamento dos licenciamentos e outorga na Fepam, entre outros fatores, serão tratados temas da alçada federal. “Esperamos que o Governo do Estado mantenha e reforce o apoio ao setor na busca de outros mecanismos que aproximem o mercado dos preços mínimos”, assegura. Entre outras demandas, a Federarroz quer a suspensão por 180 dias das importações do MERCOSUL, ajustes para viabilizar o acesso aos AGFs, através do credenciamento emergencial da CESA na CONAB, flexibilização das exigências da CONAB para credenciamento de armazéns, liberação de outros mecanismos como, Opções, PAA, PROP, prêmio regional para o PEP, revogação da Classificação do Arroz e redução da carga tributária.

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