Melhor a cada edição

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Silva: Fenarroz comercializa mais de R$ 200 milhões

Programação técnica e bons negócios foram destaques da 17ª Fenarroz
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A comissão executiva da 17ª Feira Nacional do Arroz (Fenarroz), realizada em Cachoeira do Sul (RS) entre os dias 22 e 27 de maio, acertou em cheio ao introduzir novidades no formato e na programação do maior evento orizícola da América Latina. A começar pela duração da feira, que nesta edição concentrou todas as atividades em apenas seis dias.

A programação técnica ganhou mais espaço e visibilidade no contexto do evento, atendendo ao pedido dos próprios expositores. “Um dos destaques durante a semana foi o Fórum Internacional do Arroz 2012, que consistiu de um ciclo de palestras voltado à discussão dos problemas do setor e à busca de alternativas para o crescimento da orizicultura”, explica o vice-presidente de orizicultura da Fenarroz, Cezar Augusto Gazzaneo.

Durante a programação do fórum, os empresários do setor industrial do arroz puderam prestigiar a apresentação do engenheiro químico Gilberto Amato sobre a parboilização do cereal. Para os agricultores, a palestra preparada pela Emater teve como tema armazenagem e silos de alvenaria. O engenheiro agrônomo e consultor da Agrotendências Tiago Sarmento Barata e o economista e gerente de negócios da Cooplantio Camilo Feliciano de Oliveira apresentaram o painel “Rumos da produção e do comércio mundial do arroz”.

O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodriguez abordou o cooperativismo e o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Cláudio Pereira, ressaltou a importância da rotação de culturas para os produtores do cereal. “O instituto está investindo em pesquisas no plantio da soja em área de várzea e nossa ideia é começar a desenvolver estudos com o milho”, afirmou.

Na avaliação de Gazzaneo, o Fórum Internacional do Arroz permitiu à cadeia produtiva e ao governo ampliar seus conhecimentos sobre a importância do Brasil manter de forma permanente os espaços conquistados no mercado mundial de arroz. “O convênio firmado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), em parceria com o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), é um marco nesse sentido. Mas o sucesso da feira também pode ser mensurado pelo volume de negócios superior às expectativas mais otimistas, mesmo em momentos de dificuldades do setor”, resumiu o vice-presidente de orizicultura da Fenarroz.

NEGÓCIOS
A comercialização de máquinas, implementos e equipamentos para a lavoura e indústria orízicola ultrapassou a meta estipulada pela Comissão Executiva da Fenarroz 2012, que era de R$ 200 milhões. Conforme o presidente Luís Alberto Silva, houve venda recorde de valor para um produtor apenas, que atua em Cachoeira do Sul, e também a comercialização, pela primeira vez na história do evento, de aviões agrícolas. “Teve marca de implementos que chegou a comercializar perto de 30 tratores e mais colheitadeiras. Praticamente todos os expositores estão satisfeitos, e isso comprova o sucesso de mais uma edição da Fenarroz”, comemora.

CONVÊNIO
Durante a 17ª Fenarroz, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), em parceria com o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), assinaram o convênio do Projeto Setorial para 2012/2013, que prevê o investimento de R$ 2,6 milhões em ações voltadas a promover comercialmente o arroz brasileiro e seus derivados no mercado internacional e desenvolver a indústria do arroz. As ações previstas incluem participação em feiras, missões e rodadas de negócios. Atualmente, participam do projeto 46 empresas associadas à Abiarroz.

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