Carta Aberta dos Arrozeiros chega a Vieira da Cunha e Sartori

 Carta Aberta dos Arrozeiros chega a Vieira da Cunha e Sartori

Com Vieira da Cunha: Anderson Belloli informa que documento é a base da pauta arrozeira com o governo estadual

Principais demandas setoriais são elencadas para os candidatos ao Piratini.

Após a entrega da Carta Aberta dos Arrozeiros à candidata Ana Amélia Lemos (PP) na semana passada, o documento com as principais demandas do setor produtivo foi entregue a mais dois postulantes ao cargo de governador do Estado: José Ivo Sartori (PMDB) e Carlos Eduardo Vieira da Cunha (PDT). Na última terça-feira (16/9) o candidato trabalhista recebeu a carta das mãos do diretor-executivo da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Anderson Ricardo Levandowski Belloli, em Porto Alegre (RS).

Na conversa, Vieira da Cunha avaliou os pleitos referentes à política agrícola, tributária, criação do Fundo de Apoio ao Arroz (Fundarroz) e questões de infraestrutura portuária. O candidato aproveitou a oportunidade para ampliar o debate, demonstrando estar bem informado sobre as questões estruturais do setor, questionando sobre as dificuldades de atendimento das lavouras com energia elétrica e a precariedade das vias de escoamento. “Embora não estejam contempladas entre as três ou quatro prioridades da carta, que são consideradas apenas tópicos para dar início às discussões setoriais com o governo, estes dois temas nos preocupam muito”, enfatiza Belloli.

Já o vice-governador na chapa de Sartori, José Paulo Cairoli (PSD), recebeu o documento das mãos do presidente da Federarroz Henrique Osório Dornelles, em visita a Alegrete (RS), na região da Fronteira-Oeste, para reunir-se com lideranças da produção rural na região. Segundo o dirigente, além de ser receptivo ao documento e comprometer-se a, uma vez eleito, debater as grandes questões da orizicultura, Cairoli demonstrou clareza e confiança na capacidade administrativa de Sartori, principalmente em aspectos pouco convencionais da administração pública, como a ênfase nas pessoas e não aos partidos.

Destacou, por exemplo, que se sua chapa for eleita, questões essenciais como a administração do Irga não terão influência político-partidária, e quem determinará os rumos desta autarquia serão pessoas realmente conhecedoras do setor: os produtores. Neste aspecto, os arrozeiros, que recolhem um valor expressivo para a gestão do Irga com a venda de sua safra, consideraram o discurso de Cairoli tranquilizador. A Federarroz agenda a entrega da Carta Aberta aos demais candidatos ao Palácio Piratini.

 

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