Norte e Nordeste buscam espaço

Maranhão e Tocantins
investem em qualidade
para garantir mercados
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Terceiro maior produtor de arroz no país, o Maranhão deverá fechar as contas da safra 2013/14 com a produção de 658,4 mil toneladas, 32,8% a mais do que as 495,7 mil toneladas colhidas no ciclo anterior, segundo a Conab. O crescimento da produção se deve basicamente ao bom desempenho das lavouras, já que a área plantada, estimada em 389,1 mil hectares, encolheu 6,5% em relação aos 416,2 mil hectares cultivados em 2012/13.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Carlos Magri Ferreira, a qualidade do grão maranhense, apesar da dificuldade dos produtores em adquirir insumos, vem melhorando bastante. “O dado interessante neste crescimento é que foco da produção é o mercado doméstico. O avanço da cultura é mais rápido no sul do estado, onde predomina o arroz de terras baixas, graças ao forte incentivo em consultoria técnica de empresas como a Camil, por exemplo. Já o arroz irrigado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), corresponde a apenas 10% da área plantada”, compara.

No Tocantins, onde predomina o arroz irrigado, as estimativas da Conab apontam um volume de 543, 6 mil toneladas, 3,9% menor que as 565,7 mil toneladas colhidas na safra anterior. A área plantada também sofreu redução (4,4%), caindo de 119,1 mil hectares para 113,9 mil hectares. “A qualidade já melhorou, está na faixa dos 65% de grãos inteiros. Como o consumo doméstico é pequeno, proporcional à população, a produção visa basicamente o mercado interno e de algumas regiões do Nordeste”, prevê Carlos Magri Ferreira.

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