Vantagem econômica

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Farenzena: contribuição da soja

A construção e manutenção de silos e armazéns na propriedade geram custos relativamente altos para os agricultores, principalmente para quem faz o investimento com recursos próprios. Ainda assim, existem grandes vantagens econômicas, pois ele passa a ter mais controle sobre a sua colheita, não sofre pressão de venda na hora da safra, tem mais opções para comercialização, uma salvaguarda para períodos de problemas climáticos e pode oferecer um grão de melhor qualidade para o mercado, com mais valor agregado.

São vantagens que o produtor Élio Farenzena, de Alegrete, conhece muito bem. E não é de hoje. Ele conta com duas unidades de armazenagem para atender a produção de 6,4 mil toneladas de arroz, cultivado em rotação com a soja e o milho, distribuída nas quatro propriedades que integram a Agropecuária Farenzena. “A primeira unidade foi adquirida em 1986. São quatro silos com capacidade para 14 mil sacos e mais um com capacidade para 50 mil sacos. A segunda já veio instalada quando comprei a fazenda em 2002. São três silos, dois para 15 mil sacos e um para 10 mil sacos. No total, nossa capacidade estática é de 150 mil sacos”, descreve.

Farenzena reconhece que a soja cultivada no sistema de rodízio contribuiu muito para a ampliação da estrutura de armazenagem, mas o investimento foi feito mesmo para atender a produção de arroz. “A soja não fica muito tempo armazenada, a gente colhe, seca na umidade padrão e manda para o Porto de Rio Grande. O arroz a gente armazena para evitar o período mais crítico de escoamento, que acaba gerando altos custos de frete e filas de caminhões no Porto de Rio Grande. Eu saí da fila”, diz o produtor, cujo objetivo agora é continuar investindo para acompanhar o crescimento da produção.

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