Primeiros debates da Expoarroz têm a participação do presidente do Irga e secretário da Agricultura

A 4ª edição da Expoarroz, que ocorre até sexta-feira (08), no Centro de Eventos, em Pelotas, tem na sua parte externa, exposição de máquinas agrícolas. Na parte interna, em seus 22 mil metros quadrados, estão os estandes de mais de cem empresas.

O presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Guinter Frantz, foi o moderador do primeiro painel da Expoarroz 2015, na tarde desta terça-feira (05), que teve como tema Foco na rentabilidade: gestão das informações, no auditório do Centro de Eventos, em Pelotas. O Irga e Governo do Estado do Rio Grande do Sul são patrocinadores master da feira de negócios. Frantz destacou a importância dos produtores realizarem a gestão em suas propriedades, planejar os seus custos e lucros com base na produtividade. O palestrante foi Marcelo Lagemann, da Connectare Agrogestão e os debatedores, Antônio Valente do Sebrae, Rodrigo Costa da Associação Rural de Pelotas (ARP), Eduardo Munhoz da Porteira Adentro e Antônio da Luz, da Farsul.

O segundo painel Caminhos para Competitividade na Cadeia Produtiva de Arroz teve como palestrante, o secretário da Agricultura e Pecuária do Estado, Ernani Polo. Ele destacou o momento da agricultura no Estado, que registra uma excelente colheita e destacou ser resultado do esforço e dedicação do produtor, aliado ao trabalho de entidades como a Embrapa e o Irga, que desenvolvem novas tecnologias, maquinários e equipamentos ao setor. "A Expoarroz é uma feira da integração, que reúne todos os segmentos que participam da cadeia produtiva, desde o produtor até a indústria e trazem à mesa de debates, as principais demandas do setor produtivo e com isso buscar a competitividade ".

Nesta quarta-feira, a partir das 15h, o diretor técnico do Irga, Maurício Fischer, será o moderador do terceiro painel que trata sobre Tecnologias para o produtor produzir mais e melhor. Os palestrantes da tarde serão os representantes da DGE Sindieolica, Guilherme Sari e da Gebras, Fabrício Iribarrem. Os debatedores serão Paulo Nolasco, da Quero-Quero, Sérgio Abreu, da Ceee, Fábio Rodrigues da Farsul e Márcio Silveira, da Agropecuária Canoa Mirim.

A 4ª edição da Expoarroz, que ocorre até sexta-feira (08), no Centro de Eventos, em Pelotas, tem na sua parte externa, exposição de máquinas agrícolas. Na parte interna, em seus 22 mil metros quadrados, estão os estandes de mais de cem expositores. Oferece ainda, debates sobre gestão e qualidade na produção orizícola no Fórum Internacional: O Arroz na Segurança Alimentar, 5ª Rodada de Negócios Internacional e eventos paralelos organizados pelas entidades representativa do setor.

As rodadas de negócios, promovidas pela Associação Brasileira das Indústrias do Arroz (Abiarroz) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), com apoio da Estima Mercados, integram o Projeto Setorial Brazilian Rice. O objetivo do projeto é estimular o comércio internacional do arroz brasileiro, oportunizando negócios por meio do contato entre produtores e compradores. Neste ano, conta com delegações de oito países e ocorre até esta quarta-feira (06).

O evento tem visitação gratuita das 14h às 21h. São patrocinadores ainda, a Embrapa, Badesul, Fertilizantes Piratini, John Deere, Porto de Rio Grande, Louis Dreyfus Commodities, Sicredi, Sistema Farsul, Senar-RS e Vetorial. A realização é da Estima Mercados, com apoio institucional do Sindicato das Indústrias do Arroz do Rio Grande do Sul (Sindiarroz), Ricetec, Sindicato da Indústria do Arroz de Pelotas (Sindapel), e Associação Brasileira das Indústrias do Arroz Parboilizado (Abiap).

2 Comentários

  • Foco desta gestão do IRGA no qual os produtores de arroz do RS sustentam deve ser EXPORTAÇÃO , aqui não existe indústria parceira não adianta insistir, é tabela orelhana, preços combinados , etc… Não adianta dar murro em ponta de faca vamos dar um jeito de exportar nosso arroz e as indústrias que querem qualidade preço baixo e tabela orelhana que importem de onde tiveram vontade mas não dá mais pra aguentar , arroz era pra está no mínimo 50 reais pra acompanhar o preço dos insumos e envolvimento na lavoura que sobem todos anos

  • Todo ano é o mesmo blá, blá, blá, a mesma ladainha e os preços continuam a mesma porcaria… Reuniões daqui… Festas de lá… E o produtor segue abandonado a sua própria sorte (ou competência como diz o Seu Alexandre)… Temos que tirar leite de pedra… Espreme daqui, espreme de lá e vamos sobrevivendo… Mas com R$ 35 o saco estamos fu…zilado mesmo !!! Não vai ter escapula e ano que vem vai ter redução de área com certeza ou substituição de produtor… QUEM ESTÁ MOTIVADO PARA SEGUIR PLANTANDO ??? QUEM ACREDITA QUE VAI GANHAR DINHEIRO COM O ARROZ A R$ 35 ??? ME PARECE QUE NÃO TÃO NEM AI COM OS ARROZEIROS NESSE ESTADO E PAÍS… Esse dias atrás fiz um demonstrativo com os custos levantados pelo Irga (base Uruguaiana) e achei R$ 40,40 o custo mínimo… 30% da safra sempre é vendido já durante a safra… QUE ESPERANÇA TEM O PESSOAL QUE ESTÁ VENDENDO ARROZ AGORA A R$ 30 – 35??? Seu Diego o Sr. está absolutamente correto, as indústrias não são parceiras de muita gente… Descontos absurdos são efetuados todos os anos… A tal CPI do ARROZ não produziu nenhuma modificação significativa… Todos os vícios de antes seguem a mil … Nada mudou (não preciso citar quais são, pois todos conhecem eles)… O que mudou foi o nível de consciência de alguns produtores que migraram para a soja… Tomara que muitos outros sigam esse caminho… O IRGA, se quisesse efetivamente mudar a situação do arroz nesse Estado teria que voltar seu olhos para o Porto de Rio Grande… É lá que está a única saída para a orizicultura gaucha… O resto é blá, blá, blá… Dai talvez poderíamos pensar em aumento de produção… de variedades mais produtivas e resistentes… de novas tecnologias… etc… etc…

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