Para ler com atenção

Publicação da Embrapa mapeia a organização da cadeia produtiva da orizicultura no Brasil
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A Embrapa Arroz e Feijão (GO) acaba de lançar a publicação “Rede Brasil Arroz: transferência de tecnologia”, fruto de uma extensa pesquisa realizada pelo analista em transferência de tecnologia da unidade Carlos Magri Ferreira. O estudo aborda aspectos históricos, conceitos, fundamentos e resultados norteadores da cultura do arroz no Brasil, principalmente nas regiões abrangidas pela pesquisa, ou seja, os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Maranhão, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Rondônia, Pará, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Conforme Magri, o levantamento buscou diagnosticar basicamente os problemas da cadeia produtiva e não a carência em tecnologia observada em algumas regiões produtoras de arroz. “De uma maneira geral, a pesquisa mostra como o Tocantins conseguiu estabilizar a produção de arroz e conquistar mercados importantes, como o do Maranhão, por exemplo. Mostra também como o arroz maranhense, produzido no sistema de agricultura familiar, vem melhorando muito em termos de qualidade”, destaca.

O analista prossegue: “Em Santa Catarina, por outro lado, a produção está estabilizada desde a década de 1990, praticamente sem oscilações. E por fim, temos o Rio Grande do Sul, onde a produção oscila em função dos preços, mas sendo o maior estado produtor é também quem determina o mercado. São informações que quando comparadas nos conduzem a uma série de reflexões. Uma delas é que o governo deveria incentivar políticas de exportação para o arroz do RS e de SC”, explica Magri.

O conteúdo na íntegra da publicação está disponível para download no endereço abaixo:
https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1008019/rede-brasil-arroz-transferencia-de-tecnologia-valorizando-o-protagonismo-e-atribuicoes-de-parceiros-na-cadeia-produtiva

 

As metas alcançadas pela rede

– Aumento do empreendedorismo dos rizicultores nas regiões produtoras fora do Rio Grande do Sul e Santa Catarina

– Valorização da qualidade do arroz de terras altas e do arroz irrigado tropical

– Publicações de materiais para transferência de tecnologia

– Consolidação das comissões técnicas do arroz como fórum de debate da cadeia produtiva

– Incentivo e desenvolvimento de instrumentos para prospecção de demandas

– Mapeamento de novas entidades e consolidação de parcerias

– Promoção da importância social, econômica e nutricional do arroz

– Aumento do índice de adoção de tecnologias visando a sustentabilidade da cadeia produtiva do arroz no Brasil

Fonte: Carlos Magri Ferreira/Embrapa

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