Irga esteve presente na maior convenção de arroz das Américas

 Irga esteve presente na maior convenção de arroz das Américas

O diretor comercial do Irga foi um dos palestrantes no evento internacional

Presidente do Irga destacou sua preocupação em ter arroz de qualidade dentro dos projetos preconizados pelo instituto e com a gestão no campo.

Na última semana, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) participou da Convenção Internacional de Mercado e Tecnologia Arrozeira, em Miami, nos Estados Unidos. O evento itinerante, considerado a maior convenção de arroz das Américas, é organizado pela Associação dos Produtores Rurais dos Estados Unidos. “Mais uma vez, o Irga participa dessa convenção consolidada como principal evento de discussão sobre tecnologias e comercialização de arroz das Américas e, o Brasil, na posição de coadjuvante no hemisfério ocidental, não poderia ficar de fora”, declarou o diretor comercial do Irga, Tiago Sarmento Barata.

Ao lado do analista de mercado norte-americano, Thomas Wynn, o diretor comercial da autarquia abordou as novidades do mercado arrozeiro do Mercosul. O assunto chamou a atenção dos participantes que demonstraram grande interesse neste mercado em função da participação e do potencial de crescimento da região. Barata destacou que o evento demonstrou um cenário positivo e de alta para o mercado, fundamentado em uma expectativa pessimista em relação às safras de países produtores, com incremento na demanda entre os principais importadores somado ao fato da presença de estoque de passagem concentrado nas mãos dos chineses com participação menor dos outros países.

A lobista norte-americana, Alice Gomez, traçou um perfil do presidente americano fazendo algumas análises sobre o que ela espera da conduta de Donald Trump e no seu impacto no mercado das commodities americanas. Gomez enfatizou que os EUA estão diante de um presidente protecionista e que tem a defesa do seu país como prioridade máxima preferindo as negociações bilaterais em relação às multilaterais. Em relação ao México, foco principal das preocupações do setor orizícola brasileiro, a palestrante informou que, apesar de toda pressão de Trump aos mexicanos, os EUA dificilmente perderiam este mercado.

Ao interagir com outros participantes do congresso internacional, o presidente do Irga, Guinter Frantz, ratificou a percepção de que hoje, o principal problema para o arroz no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional do cereal, são os custos na infraestrutura, o que aumenta a preocupação em levar gestão para o campo, garantindo maior rentabilidade dos produtores para que não desistam da atividade, tornando o arroz brasileiro mais competitivo lá fora.

O presidente do Irga também falou sobre a participação da autarquia no evento: “É muito gratificante a gente ver a necessidade desse mercado para exportação e isso valida o trabalho que está sendo feito no Irga. A nossa preocupação, cada vez mais, é termos arroz de qualidade com manejos dentro dos nossos projetos, como o 10+ e, acima de tudo, enquadrado no Selo Ambiental, isso nos qualifica ainda mais para exportarmos arroz para o mundo inteiro e, este mercado, muito exigente em qualidade, fortalece o Irga, que é o que buscamos e fazemos”, enfatizou.

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