Seminário vai apresentar ações para desenvolver a cadeia produtiva do arroz no Tocantins

 Seminário vai apresentar ações para desenvolver a cadeia produtiva do arroz no Tocantins

A BRS A702 CL é uma das cultivares lançadas pela Embrapa adaptadas ao Tocantins

Seminário acontece nesta terça-feira, dia 5, na Embrapa, em Palmas.

Na próxima terça-feira, 5 de fevereiro, diferentes instituições vão apresentar o que têm feito com relação ao desenvolvimento da cadeia produtiva do arroz no Tocantins. Tanto a área pública como a privada estarão representadas em seminário que é aberto ao público e vai acontecer no auditório da Embrapa em Palmas. Durante o evento, será assinado acordo de cooperação técnico-financeira entre a Embrapa e três empresas de sementes no valor de R$1,2 milhão distribuído por cinco anos.

O pesquisador Daniel Fragoso é ligado à Embrapa Arroz e Feijão, que tem sede em Santo Antônio de Goiás-GO, mas desenvolve seus trabalhos de pesquisa no Tocantins com o apoio da Embrapa Pesca e Aquicultura, que fica em Palmas. Esta última Unidade da Embrapa possui um núcleo de pesquisa em sistemas agrícolas que atua na região do Matopiba.

No seminário, Daniel vai falar da atuação da Embrapa no estado. Segundo ele, “trata-se de um momento muito importante para a cadeia produtiva do arroz no Tocantins. Neste contexto, a Embrapa já trabalha com várias instituições como parceiras. Elas foram convidadas a estarem presentes, a falarem um pouco das suas atuações e parcerias com a Embrapa. As ações conjuntas e focadas no mesmo objetivo sem dúvida gerarão os resultados e impactos esperados”.

O pesquisador cita algumas parcerias. Com a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), por exemplo, têm sido feitas pesquisas nas estações que ficam em Formoso do Araguaia, no Sudoeste tocantinense, e na capital Palmas, região Central do estado. A universidade é a instituição pública estadual responsável pela pesquisa agropecuária no Tocantins. Outra parceria é com a Basf: “para desenvolvimento de cultivares com tecnologia Clearfield, uma ferramenta importante para o manejo de plantas daninhas e a racionalização do uso de água”, detalha Daniel.

Já a Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) coordena o Programa de Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Arroz no Estado do Tocantins (Proato), que busca justamente o desenvolvimento dessa cultura agrícola por meio de ações conjuntas de instituições públicas e privadas. Neste link, está o decreto sobre o programa; já neste link, há matéria jornalística sobre o Proato.

Acordo de cooperação – o acordo a ser assinado no seminário da próxima terça-feira é entre a Embrapa Arroz e Feijão e as empresas privadas Uniggel Sementes, Sementes Simão e Sementes Brazeiro. Está previsto aporte anual de R$240 mil durante cinco anos, com possibilidade de renovação do contrato por igual período. “Os recursos a serem investidos ajudarão a consolidar o programa de desenvolvimento de cultivares de arroz de alta produtividade, qualidade e resistência a doenças não só para os produtores de arroz tocantinenses, mas de todas as regiões produtoras de arroz do Brasil. Em contrapartida, as empresas de sementes terão exclusividade na multiplicação das cultivares desenvolvidas durante o acordo”, explica o pesquisador da Embrapa.

2 Comentários

  • A impressão que tenho é que o pessoal não entende ou nao escuta! Não adianta somente trabalhar a produção e a produtividade tem que trabalhar o consumo sob novas formas desse consumo. Não aprenderam com o projeto 10? Maior produção menor preço, então o trabalho do consumo tem que ser concomitantes.

  • Plantem bastante arroz ai no TO que o preço está excelente!!! Invistam bastante que vocês ganhar muito dinheiro!!! Vão ficar milionários. A soja não vale a pena!!! E boa sorte. Aqui no sul se produz 8.500 kg por hectare… Se vende a R$ 37 para um custo de R$ 50… talvez vcs ai tenham uma varinha mágica!!!

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