Gastos com alimentação aumentam em janeiro e pressionam o orçamento das famílias

O arroz, item fundamental da cesta, apresentou queda de preços.

Em janeiro, o índice que mede a variação de preços da Cesta de Mercado Total (Ipcmt) apresentou acréscimo de 1,97%, em relação ao mês anterior. O indicador é calculado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), instituição de pesquisa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e apura o dispêndio das famílias paulistanas para aquisição de produtos alimentícios.

Os alimentos de origem vegetal apresentaram a maior oscilação positiva (+2,67%). Dentro desse grupo, as hortaliças foram responsáveis pela maior alta (+3,7%); seguidas pelas frutas (+2,71%); produtos básicos (+2,44%), onde se destaca o feijão – um produto bastante consumido pelas famílias – que apresentou a segunda maior variação individual (+17,99%). Em contraponto, o arroz, outro item fundamental da cesta, apresentou queda de preços (-2,57%), valor insuficiente para segurar o índice, afirmam Vagner Martins e Priscilla Rocha Silva Fagundes, pesquisadores do IEA.

Os produtos de origem animal oscilaram positivamente em 1,28%. Nesse grupo, as carnes apresentaram maior variação (+2,02%), pressionadas por seus produtos processados; na sequência aparecem leites e derivados que apresentaram índice positivo de 0,86%. “A redução de preços foi observada em poucos itens deste grupo, destacando-se os ovos, que apresentaram índice negativo de 7,8%, e os cortes suínos, como o pernil sofreu queda de 5,9% nos preços médios”, explicam os autores.

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