Produtores festejam melhor preço do arroz

 Produtores festejam melhor preço do arroz

Mesmo com safra 7% menor que a do ano passado, rizicultores do Sul catarinense terão maior lucro. Preço da saca de 50 quilos gira em torno de R$ 45.

 Os rizicultores do Sul de Santa Catarina não repetiram a safra recorde registrada em 2017/2018, quando foram colhidos 13,9 milhões de sacas de 50 quilos. Porém, por outro lado, não há motivo para se lamentar, já que o valor teve elevação. Se no ano passado eram pagos R$ 32 por saca, na colheita 2018/2019, este valor subiu para R$ 45, gerando maior retorno bruto aos produtores na comparação com o ano passado.

“Na média de 2018, o preço chegou a R$ 36,42 no ano, mas no período da colheita foi de R$ 32 por saca. Este ano, contudo, até o mês de maio, o valor chegou a R$ 45. Se usarmos uma média de R$ 43, mesmo colhendo um milhão de sacas a menos, teremos uma produção que dará R$ 44 milhões a mais que no ano passado. Em função do preço teremos um retorno bem significativo”, destaca o engenheiro agrônomo e coordenador do projeto arroz da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) da Região Sul, Douglas George de Oliveira.

O Sul representa hoje 62% do arroz produzido em Santa Catarina e deverá lucrar em torno de R$ 600 milhões. “Este é o preço pago aos produtores, sem o valor agregado na indústria. Se formos analisar a movimentação econômica de insumos, por exemplo, é uma cadeia que gera muito valor para a região Sul catarinense”, diz.

Nesta safra de 2018/2019, os dois mil produtores colheram 13,9 mil sacas de 50 quilos, média de 148 sacas por hectare, o que equivale a 7% a menos que em 2017/2018 quando foram registrados 15 milhões de sacas, considerada uma safra recorde.

As estimativas do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) já apontavam no final do ano passado para uma leve redução na área plantada de arroz irrigado em Santa Catarina. Era prevista uma colheita de 1,1 milhão de toneladas em 143,3 mil hectares.

11 Comentários

  • Que manchete mais infeliz nesta notícia deste jornal de Santa Catarina, comemorar R$ 45,00 o saco ??? este preço ainda é para chorar, pois em 2003 o arroz esteve em mais de R$ 40,00. 16 anos atrás. Determinada mídia bem que poderia ficar calada para não ser ridicularizada.!!

  • Perfeito seu Carlos. Observe que eles colheram 148 sacos por hectare, quando sabemos que quem colhe 160 sacos por hectare está ferrado. A matéria, aliás péssima, trás vários erros, mas o pior deles é falar em R$ 600 milhões de lucros fazendo confusão entre renda e faturamento! São essas matérias, que dão a falsa sensação de que os arrozeiros estão chorando de barriga cheia! Lamentável…

  • É importante manter o arrozeiro sem ambição. Eles continuam produzindo arroz barato.
    Infelizmente ainda não foi testado o mercado. Os arrozeiros não acreditam que se a produção brasileira de arroz caísse de 11 milhões de toneladas, para apenas 5 milhões, em uma única vez, o preço dobraria. Ninguém quer pagar pra ver.
    Portanto nunca o cenário mudará. O arroz terá o mesmo destino do trigo.

  • Apresento a mídia brasileira.
    Acredite quem quiser.
    Jogo de interesses.

  • pois. não entendo estes colegas de la ;não tem escala de produção a produtividade por hetares são igais as nossa , preço tambem temos q descobrir este jeito

  • Gostaria de saber qual o custo de produção dos nossos colegas catarinenses. Pois o nosso gera em torno de 46.00 reais.gostaria de aprender a plantar com o custo dos amigos catarinenses.

  • O Arroz só esta este valor pela baixa de Produção…FATO…Ano que vem vai voltar toda esta engrenagem nociva, de Produção Alta x Preço Baixo…Anotem…

  • É simples.
    Eles plantam menos, os gaúchos plantam muito, gastam mais principalmente em mão de obra e máquinas.
    Plantar menos, significa gastar menos, com menos arroz no mercado, o preço do arroz sobe.

  • Olá! Sou produtor de arroz aqui em Santa Catarina. .. Li a reportagem e concordo com o seu Carlos Azambuja. A maioria das informados são distorcidas ou mal editadas. Vivemos aqui com os mesmos problemas dos produtores gaúchos. senão maiores. Somos pequenos produtores. Pouca produção . altos custos. Ninguém está comemorando nada. Apenas torcendo para o preco subir e ultrapassar o custo de produção. Abraço a todos.

  • jonas quem leu a reprtajem . só alegria e altos lucros ai fico me perguntando aonde foi q eu erei . ou qual majica feita ai

  • Aqui tbm funciona assim seu Flávio.. Quem colhe menos que 160 sacas por hectare só tem prejuízo ou troca moeda. nosso custo total medio tbm gira nessa faixa de R$ 46.00. E temos o agravante de num termos escala de produção.. Espero que nossas entidades se posicionem e concertem a reportagem.

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