Com demanda aquecida e produtor recuado, preços seguem elevados
Orizicultores consultados pelo Cepea seguem retraídos, com interesse apenas em efetivar negócios pontuais e com volumes não expressivos.
A demanda pelo arroz sul-rio-grandense de compradores paulistas e catarinenses está aquecida. No entanto, orizicultores consultados pelo Cepea seguem retraídos, com interesse apenas em efetivar negócios pontuais e com volumes não expressivos, esperando preços ainda mais elevados nos próximos meses.
Neste cenário, a “queda de braço” entre produtores e compradores se acirrou, especialmente com aqueles demandantes que têm a pretensão de expandir seus estoques para, pelo menos, até o final deste ano ou início de 2021.
De 28 de julho a 4 de agosto, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros (média ponderada), registrou expressiva alta de 3,82%, encerrando com média de R$ 68,98/sc de 50 kg na terça, 4, renovando o recorde nominal e se aproximando ainda mais do recorde real (considerando os efeitos da inflação), de R$ 69,95, observado em maio de 2008.
2 Comentários
Oferta de arroz a 80,00. Será que chegou ao teto??
Pelo visto não tem mais teto, ninguém pode prever até onde vai.
Ofertas aumentam, produtores retraídos.
Do mesmo jeito que não tem teto, poderá não ter piso.
A história recente mostra que depois de grandes preços, vem grandes crises.
Depende dos produtores, se plantarem muito arroz esse ano para aproveitar esse preço alto, poderão colher prejuízos no futuro. Olho aberto.
nesse preço o arroz nao sustenta na gondola…. tem famílias pagando 20 reais no pacote de 5kg q antes custava 11… praticamente dobrou o preço.
pra toda a cadeia, esse preço é bom. problema é o consumidor assimilar esse preço e manter o consumo. nao acredito nisso.
acho q o preço máximo q bate é 85 no desespero e dps despenca. ai vcs sabem como q funciona.